Tecnologia: Instagram ultrapassa Facebook em audiência

É fato: as redes sociais são hoje um poderoso canal para quem deseja interagir e se divertir. Pensando nisso, empresas globais do ambiente digital como a SocialBakers e a We Are Social decidiram fazer levantamentos para indicar o nível de engajamento dos usuários nas diversas plataformas, considerando vários aspectos, como o número de comentários, likes, compartilhamentos e cliques nos Feeds e nos Stories. 

Os resultados dos levantamentos revelaram vários dados interessantes, mas principalmente que o engajamento no Instagram é significativamente maior do que em outras redes tradicionais como Twitter e Facebook.

Comprada pelo Zuckerberg há mais de 10 anos em negócio bilionário, a plataforma para compartilhar fotos e vídeos se posiciona cada vez mais como uma rede social muito forte, que consegue se adaptar à novas tendências.

Com atualizações constantes e funcionalidades novas, o número de interações do IG continua a crescer, mais do que em qualquer outra plataforma. Com uma enorme base de mais de 100 mil usuários cadastrados (de acordo com as últimas estatísticas) já é a rede social favorita e mais usada pelo público brasileiro, desbancando o queridinho Facebook.

É importante ressaltar que para as pesquisas foram considerados vários aspectos, como o número de comentários, likes, compartilhamentos e cliques nos Feeds e nos Stories. Dê uma olhada no artigo abaixo e mate a curiosidade, sabendo por que essa rede social cresceu tanto em popularidade e atrai tantas empresas e criadores de conteúdo.

O que explica a preferência pelo Instagram?

Segundo os levantamentos realizados com raspador do Instagram ou coleta de dados para obter estatísticas, a superioridade do Instagram em relação ao Facebook no quesito audiência e engajamento pode ser facilmente explicada. 

Primeiramente, o Insta identifica conteúdo relevante para os usuários, e não necessariamente baseado no fator tempo. Isso significa que o algoritmo está constantemente na busca de conteúdo para gerar resultados orgânicos, analisando até quantos segundos cada pessoa fica assistindo determinado vídeo, mesmo sem compartilhar, comentar ou dar like. Essa condição favorece o aumento dos tempos de navegação, como também as chances de curtidas e comentários em fotos, stories, vídeos ou reels.

Por outro lado, o Insta é uma das redes mais escolhidas para o Influencer Marketing, absorvendo grande parte do mercado de marcas e empresas que durante anos foi o principal negócio do Facebook. 

O marketing de influência é basicamente uma estratégia de comunicação digital que utiliza pessoas influentes em seus nichos de atuação – como o fitness ou o turismo – para fazer divulgação sobre determinados produtos ou serviços. Assim, através de campanhas pagas, as marcas conseguem ter um relacionamento mais próximo com os consumidores.

Outro aspecto importante para ser levado em conta é que os desenvolvedores do Instagram se “inspiram” muito em criações das outras plataformas, adotando funcionalidades que fazem muito sucesso nos concorrentes. Foi o caso das Stories, copiada do Snapchat, e do Instagram Reels, que teve sua inspiração nos vídeos curtos e carregados de efeitos do aplicativo chinês TikTok.

Predomínio de usuários do sexo feminino 

Outra conclusão interessante das pesquisas acerca do número de pessoas que acede e compartilha conteúdo nas redes sociais é que as mulheres são a principal audiência do Instagram, sendo responsáveis pela maior parte da interação da plataforma. A maioria delas entra várias vezes ao aplicativo e o deixa aberto o dia todo ou quase todo, afirmando gostar muito dos conteúdos.

Algumas conclusões

Se bem nenhuma plataforma é “melhor” do que outra, já que estão direcionadas a diferentes públicos em diferentes categorias, os levantamentos concluíram que o engagement geral do Instagram já ultrapassa o do Facebook, se consolidando como uma das redes sociais favoritas e com maior engajamento no setor.

A plataforma para compartilhar fotos e vídeos –que faz parte do Metaverso do Mark Zuckerberg – vem investindo forte há alguns anos em novos produtos, como também no aprimoramento das suas funcionalidades existentes, o que favoreceu a chegada de novos usuários e o aumento do seu engajamento entre os já cadastrados.    

Isso, porém, não quer dizer que esteja próximo o fim do Facebook. Apesar da queda no valor de mercado e na perda de usuários ativos, os desenvolvedores estão à procura constante de novos recursos que causem um nível maior de interação. 

Além disso, a rede social também faz parte do grupo Meta, que exerce um poder e domínio muito forte no mundo digital. Isso proporciona muitos recursos e faz com que existam grandes possibilidades de recuperação, mesmo tendo errado em questões vitais como a segurança, nos anúncios publicitários e na imposição de normas de conteúdo.