Sinais na pele que indicam estresse

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O estresse do dia-a-dia pode prejudicar a pele.

O estresse é um dos grandes problemas da vida moderna e tem afetado cada vez um número maior de pessoas. Poucas horas de sono, congestionamento no trânsito, trabalho além da conta e má alimentação podem resultar em ansiedade e estresse, que afeta mais do que simplesmente a saúde emocional, podendo inclusive ter manifestações físicas.

A pele e o Sistema Nervoso Central

A pele é um dos órgãos que mais sofre com as alterações emocionais, é preciso se lembrar disso antes de sair correndo atrás de tratamentos estéticos caros para combater o ressecamento excessivo, a dermatite, acne e outros inconvenientes que possam surgir.

Esse órgão tem um lugar de destaque dentro da psiquiatria, porque é capaz de responder a estímulos emocionais e, por incrível que pareça, pode até mesmo expressar sentimentos, como o medo, a vergonha, raiva e frustração.

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A explicação para esse acontecimento é o fato de que a pele tem a mesma origem embrionária do sistema nervoso central, responsável por coordenar as funções do organismo e manter seu funcionamento adequado. Ambos se originam do mesmo folheto embrionário. Em situações de estresse, áreas específicas do cérebro sofrem modificações, o que leva a alteração na secreção de hormônios, e que por fim, resultará em manifestações cutâneas. O estresse crônico é o principal causador de manifestações dermatológicas e estima-se que dois terços de todos os problemas de pele tenham componente emocional.

O estresse crônico, como o causado pelo trânsito, é o principal causador de manifestações na pele.

Problemas de pele mais comuns

São vários os problemas de pele que se relacionam com fatores emocionais, mas os mais frequentes são a dermatite atópica, psoríase, vitiligo, herpes (que apesar de ser viral, está intimamente ligado com situações onde há supressão do sistema imunológico, como nos casos de estresse), a hiperidrose (sudorese excessiva principalmente na região das axilas, mãos e pés) e até a acne, que é considerada normal na adolescência e patológica quando surge após os 20 anos de idade ou persiste pela vida adulta.

Tratamento

Para melhorar o problema, existem vários caminhos que podem ser seguidos, indo desde terapia individual até o uso de medicamento antidepressivo. A conduta a ser seguida deve ser analisada individualmente, porque cada ser humano é ímpar e as regras que se aplicam a uma pessoa, não são válidas para outra.

O objetivo da terapia é descobrir a origem dos sintomas, que pode envolver a vida financeira, amorosa, sexual, as amizades ou o trabalho, e procura encontrar uma saída para essas situações estressantes.

Evitando o estresse você cuida da saúde da pele.

Medidas que podem ajudar a desestressar são exercícios corporais, meditação, trabalhos de respiração e até mesmo relaxar ouvindo música e tomando um banho de banheira. Uma dieta balanceada, com muitas frutas e verduras e boas horas de sono, podem ajudar muito quem pretende melhorar a saúde, diminuindo a tensão e o estresse.

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1 comentário

  • Muito bom o artigo. Eu tive um problema semelhante ah algumas semanas, e esse artigo me foi muito esclarecedor.

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