Saiba porque os Satélites Starlinks estão causando conflitos com Astronautas

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Observadores astronômicos estão muito preocupados com os conflitos que os Satélites Starlinks estão causando. Esses satélites estão sendo usados para fornecer internet banda larga para todos os cantos do planeta.

Elon Musk garantiu que os satélites de sua autonomia não causariam nenhuma interferência às observações econômicas, isso foi dito por ele no mês de maio depois que foram lançados os primeiros 60 satélites que fazem parte de um projeto que possui 12 mil e podem chegar a 42 mil unidades. Há uma semana foi lançado o segundo lote com mais 60 satélites na orbita da terra e a comunidade científica está muito preocupada com eles.

O medo que antes ainda era subjetivo, agora se tornou presente, pois as observações noturnas feitas pelos astrônomos estão sendo interrompidas por luzes refletidas pelos satélites Sterlinks.

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Foto: Reprodução Twitter
Foto: Reprodução Twitter

A astrônoma Clarae Martínez-Vázquez publicou no twitter uma imagem onde aparecem satélites Starlik que cruzavam o céu sobre o observatório. A astrônoma fez a imagem do Observatório Interamericano de Cerro Tololo (CTIO), no dia 18 de novembro de 2019. Muitos outros satélites aparecem, uma média de 3 mil na órbita do planeta. O grande aumento desses satélites traz uma grande preocupação entre os cientistas. Além da iniciativa Starlink , também tem outras parecidas, como a OneWeb e mais um projeto da Amazon nominado de Kuiper.

Com o grande aumento de satélites lançados na orbita do planeta traz cada vez mais interferências relevantes nas observações que são feitas por telescópios da superfície da terra.

O que a SpaceX vai fazer a respeito?

A empresa, pelo que parece, não está tão absorto ao que está acontecendo e ao sobreaviso dos cientistas, ainda que não tenha tomado nenhuma medida para amenizar o problema. A empresa falou que teria uma solução para impedir que os satélites Starlink, que atrapalham as observações dos cientistas durante a noite. Uma das opções seria pintar de preto os objetos para que não refletissem a luz do sol, portanto, isso não foi realizado, pois os satélites enviados em novembro, já sendo o segundo lote, pois eles foram visto com muita nitidez  no dia 18 de maio pelos astrônomos que se encontravam no CTIO.

Outra solução observada pela companhia seria fazer uma manobra com a constelação de satélites criando espaços no céu e dessa maneira permitir que as observações astronômicas pudessem ser realizadas de forma mais visível.

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Porém nenhuma das duas dicas de solução agrada de todo a comunidade astronômica, uma vez que pintados de preto, os satélites ainda refletirão a luz do sol pelos painéis solares, e as manobras para deixar espaços reduziria o tempo para alguns observatórios conduzirem seus trabalhos.

Perder 5 minutos não representa tanto problema, mas no futuro o tempo pode ser maior, entre 30 e 60 minutos e isso seria perder grande parte da observação no período da noite. É o que relata Cliff Johnson, da Universidade Northwestern em Chicago, pois quando se fala em observação à noite, cada segundo ou minuto é muito valioso.

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