A pandemia do corona vírus fez com que diversas pessoas e empresas ficassem endividadas. Os números chegaram na marca de 62,5 milhões de contas atrasadas com déficit de R$ 3.934,38, de acordo com os números liberados pelo Serasa.
Se o devedor quiser pagar todas as dívidas em pendência, precisa procurar as instituições financeiras para poder solucionar o problema da melhor maneira possível. Por conta da pandemia, as negociações ocorrem de maneira mais fácil.
Evite fazer empréstimos
Em casos de extrema necessidade surgem os empréstimos nos bancos, mas vale a pena pensar um pouco nos juros e demais taxas cobradas. Para que o caso seja melhor analisado e as taxas fiquem inferiores, basta que o interessado peça com certa antecedência a análise pelo comitê de empréstimo.
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Esse comitê pode diminuir os valores das taxas e tornar o empréstimo consignado mais atrativo, portanto é importante saber qual banco tem melhores oportunidades a serem oferecidas.
Se não tiver como evitar realizar o empréstimo, para renegociar essa dívida fique sempre atento quanto aos valores das parcelas que podem sair de Y e chegar no Z. O valor a ser pago pode diminuir, mas não o que já estava parcelado. No fim, se torna uma bola de neve.
O banco não pode recusar nenhum tipo de acordo por parte do cliente, e caso aconteça basta recorrer à justiça. De acordo com a lei 14.181 modificada no CDC, tem como principal objetivo facilitar a negociação de dívidas e evitar que a mesma fique em aberto.
Priorize contas
O devedor deve organizar todas as contas pendentes e analisar qual delas será paga em primeiro lugar. A que tiver maior desconto deve sempre passar na frente, além de evitar aquelas que deem um desconto X caso parcele.
É recomendável que os parcelamentos fiquem de fora da jogada no momento de pagar os débitos pendentes, então pesquise e confira os valores menores primeiro e se conseguir efetivar o pagamento à vista, o nome será retirado do Serasa/SPC.
Caso recorra ao empréstimo será importante fazer conta dos gastos com contas e demais despesas, quitar outros débitos com o que sobrar e guardar o que sobrar.
