Pesquisa por minas de terras cresce no Brasil

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No ano passado, foram 106 solicitações de licença para investigar novas reservas de minerais raros como lantânio, cério e monazita.

A divulgação de uma reserva de neodímio, um dos 17 componentes do conjunto de minerais chamado terras raras, cogita o acréscimo no número de pedidos para a desempenho de pesquisas protocoladas por mineradoras instaladas no Brasil ligadas ao DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral).

O órgão do Ministério de Minas e Energia grava 214 solicitações de licença de pesquisa por terras raras desde a década de 40, de acordo com pesquisa realizada pelo DNPM.

A maioria das solicitações, no entanto, se concentra nos últimos dois anos. No ano passado, foram 106 solicitações de licença para investigar novas reservas de minerais raros como lantânio, cério e monazita. Os componentes são matérias-primas fundamentais para fabricar eletroeletrônicos de elevada execução, como baterias de carros elétricos, redes de computadores e dispositivos de mísseis.

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Em 2011, os requerimentos ao DNPM totalizam 67 registros de pesquisas geológicas para descobrir depósitos dos insumos minerais, os quais compõem as telas de smatphones, notebooks e tablets.

No primeiro trimestre deste ano, os requerimentos formais realizados ao DNPM totalizam 11 solicitações de pesquisa. O número é maior que o dobro examinado em toda a década de 90, por exemplo, quando somente cinco solicitações foram registradas no órgão.

Brasil pode ter 52 milhões de toneladas

Os insumos minerais compõem as telas de smatphones, notebooks e tablets.

O aumento das buscas pelo insumos minerais coincide com o a ascensão de preços iniciada em 2009, após a China constituir a cota de 30 mil toneladas para exportação de terras raras em revanche diplomática ao Japão – incerto que ganhou extensão global no último mês, com Pequim sendo formalmente apontada pela União Europeia e Estados Unidos por pratica de reserva de mercado junto à OMC (Organização Mundial do Comércio). A China fabrica 95% das terras novas comercializadas no mundo.

De acordo com a US Geological Survey (USGS – sigla do serviço geológico dos EUA), a nação tem mais de 52 milhões de toneladas do insumo ainda não exploradas. O volume é superior as 48 milhões de toneladas confirmadas em solo brasileiro recentemente.

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