Os drones, também chamados de vants, são veículos aéreos não tripulados que desempenham as funções que antes eram exercidas por aviões e helicópteros tripulados. Os novos equipamentos visam reduzir os custos no Brasil com a segurança, mas estão gerando polêmicas.
De acordo com um levantamento elaborado pelo portal de notícias G1, mais de 200 drones estão operando de forma ilegal no Brasil. Sem a devida regulamentação, os veículos aéreos oferecem riscos para milhares de pessoas.
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Por que o avião robô é perigoso?
A preocupação com o avião robô surgiu na medida em que os países começaram a desenvolver drones com armas. Os Estados Unidos, por exemplo, tem os seus próprios modelos armados, desenvolvidos para atacar determinadas regiões do Oriente Médio, como Afeganistão, Paquistão, Iêmen e Somália.
Em janeiro de 2013, a ONU (Organização das Nações Unidas) começou a investigar as operações militares com drones. O objetivo desta ação é descobrir se a utilização de avião sem piloto aumentou o número de vítimas civis e ataques cirúrgicos em países do Oriente Médio.
Os drones armados já mataram milhares de pessoas, principalmente inocentes. Apesar de serem recursos perigosos, os oficiais continuam utilizando-os e exploram as principais vantagens do equipamento, como a facilidade de voo e baixo custo. As máquinas voadoras controladas por controle remoto também estão ganhando novas ferramentas, como câmeras e sensores de raio-X.
Além de ser um dispositivo de ataque, o drone também é responsável por inspecionar linhas de transmissão, fazer levantamento aéreo de terrenos e monitorar exploração ambiental proibida.
Drones nos céus do Brasil
O primeiro drone foi comprado pelo Brasil em 2007 pela Marinha. Não demorou muito para que o país começasse a investir nesta nova tecnologia e as primeiras indústrias de drones foram lançadas no mercado. Além de ajudar no trabalho dos órgãos de polícia, o avião sem piloto começou a ser útil nas áreas de energia, mineração, agricultura, construção civil.
No final de 2012, a Polícia Federal usou um drone israelense para perseguir uma embarcação suspeita de tráfico de drogas. Os agentes não deram detalhes sobre a missão sigilosa com a nova tecnologia, mas garantiram que os vants são até 10 vezes mais caros do que um helicóptero tripulado.
A partir deste ano de 2013, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) vai contar com um drone para auxiliar as operações no Rio de Janeiro.
No Brasil, a ANAC mantém uma série de critérios para certificar os veículos aéreos sem pilotos e proíbe os drones autônomos.
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