Nem tudo é Botox

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Botox

Pele excessivamente esticada, olhos muito puxados e lábios volumosos não são resultados da toxina botulínica tipo A.

Desde que foram descobertas suas funções rejuvenescedoras, a aplicação de toxina botulínica tipo A tornou-se um dos procedimentos estéticos mais realizados no mundo. Hoje, porém, ela – principalmente o BOTOX, marca produzida pela Allergan, é muitas vezes culpada por resultados que é incapaz de oferecer.

Personalidades como a primeira dama Marisa Letícia, Marta Suplicy, Donatela Versace e Silvester Stalone, entre outras, são comumente criticadas pelo “excesso de Botox” ou por suas “caras botocadas”.

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Mas a dermatologista Carolina Feijó, de Porto Alegre (RS), afirma que em 95% dos casos, os maus resultados que as pessoas criticam não são decorrentes de aplicação de Botox. “No início, o tratamento era pouco individualizado e a substância era aplicada exatamente nos mesmos pontos, independente do paciente. Mas o procedimento evoluiu muito, está mais personalizado e os resultados, cada vez mais naturais”, explica.

Segundo a especialista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o que é apontado como resultado da aplicação de Botox é, na verdade, efeito de outros procedimentos, como liftings e preenchimentos definitivos, como o metacril.

A toxina botulínica age relaxando a musculatura e amenizando as rugas de expressão de forma natural. “O Botox não dá volume, não estica a pele, não é capaz de oferecer os resultados que muitas vezes são atribuídos a ele”, completa.

Créditos:
Aline Marques – Burson Marsteller
Health Care.

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