Entenda e saiba como tratar o problema do ovário policístico

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Toda mulher, em cada lado do útero, possui um ovário. Os ovários têm a função de produzir os hormônios femininos e de acolher os óvulos que as mulheres trazem consigo desde que estão no ventre materno. Entretanto, algumas mulheres, por razões não esclarecidas, desenvolvem cistos nos ovários, esses cistos são pequenas bolsas com material líquido ou semi-sólido em seu interior. O nome desse fenômeno é ovário policístico. A importância fisiológica não é relevante, porém, os sintomas podem ser terríveis para algumas mulheres.

 

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A síndrome do ovário policístico é a mais comum entre as mulheres, atingindo entre 5 e 10% dessa população e aparece mais entre mulheres com idades que variam de 30 a 40 anos. Geralmente, a mulher descobre que tem ovário policístico quando é acatada pelos seus sintomas como alterações menstruais, hirsutismo, obesidade, acne e infertilidade.

As menstruações de uma mulher com ovário policístico são espaçadas e acontece o hirsutismo, ou seja, aparecem pelos em locais incomuns como o rosto, seios e abdômen. Além desses sintomas, com a síndrome do ovário policístico, 50% das mulheres  têm hiperinsulinismo e a porcentagem restante, apresenta problemas no hipotálamo, nas supra-renais e na hipófase, produzindo mais hormônios masculinos.

O diagnóstico dessa síndrome pode ser feito através de exames clínicos, laboratoriais ou ultrassom ginecológico (ultrassonografia). No ultrassom, aparecem vários folículos na superfície de cada ovário, que são os cistos. Ele deve ser feito entre o terceiro e o quinto dia do ciclo menstrual. Caso a mulher não seja virgem, a preferência deve ser feita pelo ultrassom transvaginal, que é mais eficiente.

Porém, caso a mulher esteja tomando pílulas anticoncepcionais, o exame não é válido e ela deve procurar o médico novamente para repeti-lo, pois o medicamento causa alterações nos ovários. Se a mulher apresentar ovários policísticos ao ultrassom mas não tiver os sintomas comuns como as desordens na ovulação ou o hiperandrogenismo, não pode ser considerada como portadora da síndrome do ovário policístico.


O tratamento da síndrome do ovário policístico é feito sintomaticamente. Garotas com 15 ou 16 anos que apresentam pelos e acnes e estão acima do peso, devem emagrecer. Entretanto, se não forem obesas, precisam diminuir a produção de hormônios masculinos através de pílulas anticoncepcionais, que reduz a produção de sebo e de pelos, pois atuam na unidade pilossebácea.

Porém, se a mulher for mais velha e quiser engravidar, os medicamentos a base de clomifeno são indutores da ovulação. No entanto, se mesmo assim a mulher não conseguir engravidar, os ovários podem ser estimulados pelas gonadotrofinas. Em último caso, é possível fazer uma cauterização laporoscópica para acabar com os cistos dos ovários.

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Para evitar os ovários policísticos ou para começar o seu tratamento o quanto antes, visite regularmente o seu ginecologista, fazendo todos os exames que lhe forem pedidos. Não se descuide, pois as mulheres que sofrem da síndrome do ovário policístico têm maiores riscos de desenvolverem problemas vasculares na menopausa e cuide do seu peso, pois esse é um dos fatores de risco para o aparecimento dos ovários policísticos, além de outras doenças.

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