Qual a dívida externa do Brasil e para quem ele deve?

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A dívida externa do Brasil é daqueles assuntos bastante comentados pelos veículos midiáticos, propagandas políticas, especialistas na área econômica, contudo, não possui um entendimento muito claro por toda parte da população.

É importantíssimo fazer uma análise muito minuciosa sobre o assunto, haja vista que um país com uma alta dívida externa possui uma probabilidade maior de sofrer crises econômicas e instabilidade financeira.

O que é a dívida externa do Brasil?

A dívida externa do Brasil são compromissos assumidos pelos entes da Federação, ou por algum outro órgão público, com a garantia da União juntamente das instituições econômicas sediadas fora do país que geram a obrigação de pagamento do débito, juros e os demais encargos acessórios.

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Como funciona a dívida externa do Brasil?

O débito externo do Brasil, como de qualquer outro país, é assumido em dólar. Em uma eventual crise econômica, a dívida tende a elevar, por conta do poder da moeda, o que faz com que a dívida fique ainda maior.

Como funciona a dívida externa do Brasil
Fonte/Reprodução: original

Dessa forma, o país além de se deparar com uma crise financeira, tem que criar ferramentas para conter o aumento da dívida. Por conta disso, muitos especialistas da área econômica analisam a dívida externa de forma bastante pessimista.

Além do mais, uma elevação da dívida internacional do Brasil gera uma enorme desconfiança por parte dos investidores em não querer investir na economia local. Dessa forma, eles optam por não assumir o débito na moeda local, por conta que não acreditam na mudança do poder de compra dela, ao preferir assumir a dívida em dólar.

Para quem ele deve?

Parte da dívida externa que o Brasil possui é com o Fundo Monetário Internacional, o FMI. A outra parte é devida para a ONU, em que o débito chega a alcançar a quantia de US$ 361,8 milhões. Caso persista com esse débito, o nosso país poderá perder o direito de voto na ONU.

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Qual o histórico da dívida externa do Brasil?

A origem da dívida externa do Brasil teve seu início durante o período da independência, quando a família real pediu dinheiro emprestado para Portugal.

Contudo, após a época em que os militares estiveram à frente do governo, entre os anos 1960 e 1980, que ela se intensificou, ao chegar a marca de U$S 12 bilhões. Ela só teve sua estabilização após os governos de FHC e Lula.

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Quais são as diferenças entre dívida externa e dívida interna?

Dívida externa seria o débito contraído pelo exterior e que deve ser quitado em moeda estrangeira, geralmente o dólar. Esse endividamento resulta de empréstimo de dinheiro a juros, por meio de contratos com entidades financeiras ou emissão de títulos públicos.

Quais são as diferenças entre dívida externa e dívida interna
Fonte/Reprodução: original

Por outro lado, a dívida interna seria o cálculo dos débitos que o governo contrai junto aos bancos, instituições financeiras e pessoas que residem no país e fora dele. Geralmente, ele é originado pela emissão de títulos públicos ofertados pelo mercado financeiro.

Qual o valor da dívida externa do Brasil atualmente?

De acordo com a Secretaria do Tesouro, em 2021, a dívida externa do Brasil fechou na quantia de R$ 5,613 trilhões. Dessa forma, o país teve um aumento de 12% em relação ao ano anterior, que terminou com uma dívida de R$ 5 trilhões.

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Ficou notório o quanto o assunto é sério e complexo. A dívida externa envolve muito o funcionamento da nossa economia, pois envolve desde o período da arrecadação e vai até à parte de uso desses recursos captados.

Um país que possui uma dívida alta, geralmente usa boa parte dos seus recursos captados para quitá-la, contudo, se não tivesse esse débito alto, poderia usar tudo o que foi arrecadado para investir melhor em serviços de qualidade para a sociedade, como saúde, educação ou segurança.

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