Curso de Direito irá sofrer mudanças na grade curricular

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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coelho, admitiu na última segunda-feira, 29 de julho, em Teresina (Piauí) que o curso de Direito provavelmente vai ter mudanças na grade curricular. Entre essas alterações na formação de advogados no Brasil, que ainda está em fase de debate, está o aumento de disciplinas. Isso quer dizer para que ter o diploma de Direito a pessoa terá que passar mais anos na universidade.

O curso de Direito no Brasil vai sofrer algumas mudanças (Foto: Divulgação)

Diretor da OAB pede paralisação de cursos de Direito no Brasil

Outro ponto que promete abrir precedente para polêmicas é que o estudante de direito terá que fazer um estágio obrigatório em comunidades carentes pelo Brasil. Em 2013 a OAB e o Ministério da Educação (MEC) estabeleceram um termo de cooperação para definir um marco regulatório para o curso de Direito.  O presidente da OAB pediu, inclusive, o congelamento dos cursos de direito no Brasil, pois o ensino jurídico aqui no país é ultrapassado.

“A grade curricular do curso de Direito é ainda do século 19, e a metodologia e o sistema de avaliação são precários. Queremos um curso de Direito que prepare cidadãos conscientes de seu papel no mundo e não meramente burocratas ou tecnocratas”, declarou o presidente da OAB.

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De acordo com Coelho, a grande maioria dos estudantes de Direito do Brasil saem da universidade sem conhecimentos básicos como processo eletrônico e prática do Direito. Seguindo as regras atuais para a formação na área o estudante de Direito faz quatro anos de graduação e seis meses de estágio obrigatório.

A OAB pediu estagnação dos cursos de Direito no Brasil devido a falta de qualidade (Foto: Divulgação)

Mudança no curso de Medicina pode ter motivado alteração em graduação de Direito

Depois da onde de protestos que assolou o país, o Governo Federal juntamente com os seus ministérios estão efetivando ações para a melhora da educação e saúde no país. Uma dessas medidas atingiu diretamente o curso de Medicina, que ficará mais longo e obrigará os estudantes a realizarem estágio de dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS). A medida parece ter inspirado a proposta de mudança no curso de Direito que agora pode ter estágio em comunidades mais necessitadas por parte de estudantes.

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