Brasil mudará tática de campanha contra HIV, segundo ministro

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(Imagem: Foto divulgação)

Segundo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a campanha deste ano contra o HIV irá deixar de lado estratégias conhecidas e focar em novas táticas para atingir jovens. Este ano, programas populares de TV, redes sociais e shows serão as estratégias da campanha que começará em 1° de dezembro e terminará em 2012, no carnaval.

“Mudamos a estratégia (…) Nossas pesquisas mostram redução do uso de camisinha entre os mais jovens. Mas os estudos mostram também que 95% da população brasileira sabe que a camisinha é a melhor forma de proteger contra DSTs”, afirmou o ministro durante publicação dos dados mundiais de prevalência do HIV pela Unaids (braço da ONU para combate à Aids)

Padilha recusou que tenha tido diminuição do orçamento para campanhas de Aids. Ainda de acordo com ele, o ministério gastou aproximadamente R$ 16 milhões este ano e R$ 15 milhões no ano passado.

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Mulheres com idades entre 13 e 29 anos e homens com idades entre 15 e 24 anos são o público na mira da campanha, a qual terá como tema o combate ao preconceito.

Levantamento da Unaids apontaram que, em escala mundial, a década de 2000 finalizou com aumento de 17% no número de indivíduos vivendo com HIV: de 28,6 milhões em 2001 para 34 milhões no ano passado, quantidade que explica em boa parte redução de mortes vírus por oferta de tratamento.

Também houve aumento na oferta de tratamento, que passou a abordar 6,6 milhões de indivíduos com recomendação de terapia em países de baixa e média renda, no ano passado.

Segundo Pedro Chequer, chefe da agência no Brasil, é um desafio aumentar a apoio financeiro internacional para o combate ao vírus. “A crise [financeira] está também atingindo a Aids, há queda de aporte”, disse. De acordo com Chequer, os países desenvolvidos contribuíram com U$ 7,6 bilhões em 2009 e U$ 6,9 bilhões em 2010.

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