Atividades Para Pessoas Surdas

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Para quem tem contato com uma criança ou outro indivíduo com necessidades especiais a inclusão pode parecer um desafio. Dependendo das possibilidades oferecidas pelos lugares que os cerquem esse processo pode ser mesmo um desafio, porém é necessário enfrentar essas dificuldades e desse modo garantir que essa pessoa possa ter acesso a todas as possibilidades garantidas a qualquer um.

No caso das crianças com deficiência auditiva, é fundamental que o diagnóstico seja feito precocemente para que assim os médicos e os especialistas envolvidos possam traçar planos de estímulo de suas capacidades motoras e cognitivas. Geralmente o maior desafio no campo intelectual pode ser a formação de conceitos e abstrações, já que estes envolvem comportamentos verbais, porém o mesmo pode valer para sua capacidade física. Portanto é necessário que o professor tenha alguns conhecimentos para melhor atender as necessidades do aluno.

Um exemplo: ao contrário do que muitos pensam, é possível trabalhar com música. Embora estejamos trabalhando com crianças de baixa ou nenhuma audição elas são capazes de perceber estímulos sonoros através de vibrações. O professor poderá usar instrumentos musicais como tambores ou percussão em geral trabalhando para que o aluno aguce sua percepção. Como elas tem essa sensibilidade, as brincadeiras com música podem ser utilizadas sim, mas desde que contemplem também os estímulos visuais e assim facilitar a comunicação entre os interlocutores. Atividades com estímulos sonoros também podem ser usados para trabalhar a oralidade do aluno, facilitando a sua integração com os ouvintes.

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Para trabalhar adequadamente a parte motor, é recomendada a prática de brincadeiras com atividades físicas. Não existe nenhuma restrição para elas, a menos que o aluno apresente alguma condição física que seja passível de limitações. Especialistas afirmam que as atividades aeróbicas são importantes devido ao fato de que crianças com deficiência auditiva que não utilizam a fala costumam ter a chamada “respiração curta”: ou seja não enchem completamente os pulmões, deixam de expandir a caixa torácica e exercitar os músculos do processo respiratório.

Também não há grandes dificuldades para a escolha de brincadeiras em que possam participar. Um bom exemplo de atividade é o “siga o mestre” onde a princípio o estímulo é visual. Você poderá encontrar boas dicas para isso através de livros de dinâmicas em grupo. Existem muitas pela internet, inclusive disponíveis para download gratuito.

De qualquer modo é muito importante lembrar de alguns detalhes na hora de lidar com deficientes auditivos. São coisas que podem passar despercebidas para os outros, mas que são vitais para a comunicação nessas circunstâncias:

Fale de frente com a criança, e com velocidade normal. É imprescindível que ela esteja olhando para seu interlocutor.

– Nesses momentos evite estar contra a luz ou em lugares mal iluminados. Isso pode dificultar a compreensão da mensagem.

Use frases curtas e simples. Se for necessário use gestos, e esforce-se para entender os gestos que a criança usar para se comunicar. Caso seja necessário, use desenho, escrita ou mímica, mas tenha em mente que o ideal é aprender a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).

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Para quem deseja aprender LIBRAS, existem dicionários online que também oferecem a possibilidade de tê-lo em CD. Confira em http://www.acessobrasil.org.br/libras/

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1 comentário

  • Meu filho é surdo, e recentimente fez o implante coclear.
    sei que é crucial ele ter atendimento fonoaudiologico, como esta tendo. Só que eu também quero ajuda-lo e não sei como, vocês podem me ajudar?

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