O governo faz hoje (12) um leilão que determinará o destino da banda larga 4G que, na estimativa de profissionais, será pelo menos 20 vezes mais veloz que a atual rede 3G. A faixa de frequência é de 2,5 gigahertz foi escolhida pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para comportar a transmissão de dados sem fio em alta velocidade no Brasil. O evento ainda agrega a licitação da faixa de 450 megahertz para a oferta de serviços de voz e dados em áreas rurais.
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Entre os participantes dispostos a proporcionar a banda larga estão os grupos: Oi, Claro, TIM, Vivo Sky e Sunrise Telecomunicações. A banda larga instantânea entrou em operação em 2006, na Coreia do Sul, através da tecnologia WiMax, migrando posteriormente para o modelo LTE (Long Term Evolution) que permite downloads de 100 megabits por segundo, no acesso móvel.
Conforme a consultoria ABI Research, hoje, há mais de 40 redes 4G disponíveis no mundo, as quais vão ligar 61 milhões de aparelhos móveis até o final deste ano, atingindo a marca dos 100 milhões em 2013. A experiência real dos serviços 4G, todavia, depende da composição da rede da quantia de usuários que compartilham o sinal em determinado momento.
“Além disso, as operadoras costumam estabelecer um limite à velocidade de acesso para garantir uma navegação uniforme. Então mesmo que somente uma pessoa esteja acessando a internet em um determinado local, a velocidade não vai atingir 100 Mbps, por exemplo”, explica Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco.
A velocidade real calculada para as redes 4G simula um acesso de 20 a 40 vezes mais veloz, em média, do que o obtido com as atuais redes 3G. No edital do leilão de 4G, a agência não determina as velocidades de acesso que devem ser proporcionadas pelos prestadores da banda larga. Já nas áreas rurais, pela frequência de 450 megahertz, as corporações são obrigadas a proporcionar acesso à internet com taxas de transmissão de 256 Kbps de download e 128 kbps de upload, no mínimo.
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Dependendo do lugar, a expectativa do consumidor brasileiro pela banda larga móvel pode ser longa – até o final de 2019 – já que o calendário da Anatel demanda tanto a modernização para a oferta de acesso 4G como a obrigatoriedade de acesso 3G ou em tecnologia análoga em todo o País. O leilão também engloba faixas de frequência de 450 MHz recomendadas ao acesso à internet em áreas rurais.
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