Alimentação calórica pode estar ligada a perda de memória

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Imagem: (Foto Divulgação)

Uma pesquisa conduzida pela clínica Mayo, nos Estados Unidos, revela que uma alimentação calórica pode estar ligada a perda de memória. As implicações foram apresentadas no encontro anual da Academia Americana de Neurologia. Os pesquisadores analisaram a implicação de dietas em 1.233 participantes entre 70 e 89 anos de idade. Nenhum possuía demência, porém 163 foram examinados com deterioração cognitiva leve (DCL), uma classe que pode ser um dos primeiros sintomas da doença de Alzheimer.

No decorrer da pesquisa, os participantes foram divididos em três grupos: o primeiro com baixa ingestão de calorias (entre 600 e 1.526 calorias diárias), o segundo média ( de 1.526 a 2.142 calorias diárias) e o terceiro com alta ingestão ( de 2.142 a 6 mil calorias diárias). O número de degradação cognitiva leve foi avaliado pelos especialistas que não encontraram alterações nos grupos de baixa e média ingestão de calorias, porém, observaram mais do dobro de ocorrências de DCL no grupo de alta ingestão calórica.

“Observamos um padrão que pode significar simplesmente: quanto maior o consumo de calorias, mais alto o risco de DCL”, disse o pesquisador Yonas Geda. A pesquisa ainda não foi divulgada numa revista acadêmica e não pode assegurar que uma dieta calórica origina DCL. Indivíduos com problemas cognitivos leves podem ser levados a comer mais ou algum outro fator pode elevar a ocorrência destes dois fenômenos. Novos estudos devem ser realizados para comprovar o fato.

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