A guarda compartilhada dá poder ao pai e a mãe, que em geral estão separados, sobre tomadas de decisões com relação aos filhos. Não faz muito tempo que a certeza de que a mãe seria a tutora da criança durante um processo de separação acabou. Atualmente, homens e mulheres lutam pelo direito de ficar com o filho igualitariamente, tento em vista o que é melhor para a criança.
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Muitas vezes, quando os filhos ficam com uma das partes, a guarda unilateral é a opção do juiz. Mas, quem visa a divisão da responsabilidade de fato, tenta ter compartilhada diante da lei a guarda do filho. A decisão pode ser muito positiva, se o casal entender como funciona esse tipo de situação. No entanto, alguns pais tem dificuldades de separar os assuntos relacionados a criação dos filhos com os problemas que os levaram a separação.
Quando escolher a guarda compartilhada?
Não existe a possibilidade de uma guarda compartilhada ser benéfica para a criança se o casal não mantiver um bom relacionamento. É essencial que os pais estejam em contato sempre, pois a criança deve ser educada da mesma maneira pelos dois, evitando confusões e dilemas que possam fazer mal aos pequenos. A guarda compartilhada existe para que ambos tenham um contato mais amplo com os filhos, podendo participar de sua vida com mais intensidade.
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Como funciona a guarda compartilhada?
A guarda compartilhada é um conceito vasto, que permite que as famílias decidam como vai funcionar. Alguns casais optam por alternar dias ou semanas de convívio com a criança. Já outros, criam uma rotina em que os filhos fiquem na casa de um, mas o outro tem total liberdade para pegá-los quando quiser ou fazer visitas. Por isso é importante que os responsáveis conversem e criem uma rotina que ajude as crianças, com relação a idas a escola, atividades extracurriculares e demais assuntos que as envolva.
A guarda compartilhada confunde a cabeça da criança?
A grande maioria dos especialistas acredita que a guarda compartilhada não é motivo de confusão com relação das crianças. Quando uma das partes possui a responsabilidade de tomadas de decisões com ao filho o trauma pode ser muito maior, pois a criança continua tendo duas casas, mas vê um dos pais com menos frequência, o que faz dessa visita uma obrigação, que nem sempre é agradável para ambas as partes. A guarda compartilhada é mais flexível. No entanto, se não existe um bom relacionamento entre os adultos envolvidos é melhor optar pela guarda unilateral.
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