Aeroportuários de Brasília e Guarulhos suspendem paralisação e voltam ao trabalho

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Funcionários do aeroporto de Cumbica durante a paralisação temporária (Imagem: Nilton Cardin / Futura Press

Nesta sexta-feira, os funcionários da Infraero dos aeroportos de Guarulhos e Brasília optaram por suspender a paralisação que começaram a 0h de quinta-feira (20). A suspensão estava prevista como um movimento com 48 horas de duração e terminaria somente a noite. Com a suspensão, os funcionários voltaram ao trabalho às 11h de hoje, porém permanecem em estado de greve até a próxima sexta-feira, quando ocorrerá assembleia.

A decisão foi tomada porque, de acordo com o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (SINA), a Secretaria de Aviação Civil (SAC) enviou uma proposta oficial com garantias trabalhistas a respeito do processo de concessão de aeroportos, retomando assim a rodada de negociações.

Neste documento estão propostas para estabelecer como obrigação das concessionárias o oferecimento de programas permanentes de formação, capacitação e aperfeiçoamento dos trabalhadores, garantias aos funcionários remanescentes da Infraero de participarem da elaboração de plano conjunto para realocação, obrigação de assegurar as mesmas condições de trabalho equivalente ao ofertado pela Infraero, manutenção da data-base, equivalência salarial e de período de estabilidade maior que o já estabelecido.

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Greve mantida em Viracopos

Em contrapartida ao que acontece em Brasília e Guarulhos, os trabalhadores do aeroporto de Campinas decidiram manter a greve. Embarques e desembarques estão acontecendo normalmente, mas estima-se que o setor de cargas seja ainda mais afetado: segundo informações da Folha, já há acúmulo de carga aérea por falta de trabalhadores, prejudicando assim as indústrias da região.

Entenda a paralisação

A paralisação que ocorreu como protesto contra os planos do governo de privatizar três entre os maiores aeroportos do país, não chegou a afetar as operações de embarque e desembarque em Guarulhos, Campinas e Brasília. O mais afetado pela greve foi o aeroporto de Viracopos, de Campinas que teve o seu terminal de cargas paralisado.

Informações da Infraero davam conta de que a greve teve uma adesão entre 25% a 30%.

 

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