Os corpos dos cinco jovens desaparecidos na semana passada, após saírem do Espírito Santo com destino à Bahia, foram encontrados dentro do Rio Mucuri e levados ao Instituto Médico Legal de Teixeira de Freitas, na madrugada desta quarta-feira (25). A operação foi completada por volta das 3h quando os policiais e bombeiros retiraram o automóvel, encontrado no rio por volta das 20h, com a ajuda de um guincho.
De acordo com a análise inicial, os corpos são considerados como sendo os dos cinco jovens, restando somente a comprovação da perícia final que será feita após o reconhecimento dos familiares, os quais são esperados no IML, previsto para ocorrer em breve.
A confirmação de que o automóvel era de André Galão, um dos jovens do grupo, além da presença de três pessoas no banco traseiro, são fortes indicações de que os corpos são os jovens. E mais, o carona foi localizado perto do córrego onde o automóvel estava, próximo a algumas árvores, configurando um total de cinco pessoas, com qualidades que atribuem as relembradas por parentes sobre os jovens.
O perito Alexson Magalhães confirma que, no interior do automóvel, foram encontrados documentos do proprietário e de artefatos pessoais que batem com descritos por parentes dos jovens. A polícia começa as averiguações com a hipótese de acidente de trânsito, devido as condições do automóvel e de acordo com cálculos de distância e frenagem feito no lugar.
“Ainda vamos aguardar os resultados dos exames de necropsia, que poderão acusar algum sinal de violência nos corpos e levantar alguma suspeita de crime, mas, a princípio, trabalhamos com a hipótese de acidente, visto que o carro foi encontrado em uma distância muito grande do ponto de frenagem, o que pode configurar um excesso de velocidade, seguido de capotamento”, afirma.
Boato
Na manhã de terça-feira (24), a SSP (Secretaria de Estado de Segurança Pública) avisou que um carro com cinco corpos tinha sido localizado nas proximidades de Juerana, perto do Posto da Mata, em Nova Viçosa. Porém o fato não foi confirmado pela Polícia do Interior.
Bahiense alega que o que o motivou a procura foi “um boato”. “Recebemos a informação e fomos ao local para checar. Sobrevoamos a região de helicóptero e o coronel também nos auxiliou de carro, mas foi boato. Não encontramos nada”, disse.
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