A atividade esportiva traz benefícios também ao cérebro

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Fazer atividades físicas aumenta o oxigênio pelo corpo e inclusive para as células cerebrais.

Uma pesquisa conduzida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) revelou que a prática de esportes, além de fazer bem ao organismo, fortificar a musculatura e melhorar a capacidade respiratória, foi descoberto que as atividades físicas são ótimas para a saúde cerebral. Fazer dança, natação, artes marciais e outras atividades beneficia o bombeamento sanguíneo, aumentando o nível de oxigênio pelo corpo e, até mesmo para as cavidades da massa cinzenta. Isso denota que aqueles que realizam atividades físicas regularmente possuem menos chances de sofrer AVCs (Acidente Vasculares Cerebrais).

As atividades aeróbicas ainda acirram o desenvolvimento de novos neurônios, o que era impensável até o final da década de 90, quando acreditava-se que o ser humano nascia com um número exato de neurônios (cerca de 86 milhões) e que esse algarismo só reduziria com o passar dos anos.

As atividades aeróbicas também aumentam o desenvolvimento de novos neurônios.

“Além de possibilitar o ganho de novos neurônios, o exercício aumenta a capacidade de interação e comunicação entre eles, que é o que chamamos de sinapse”, afirma Li Li Min, professor do Departamento de Neurologia da Unicamp. Isso significa que as atividades físicas não só elevam o número de novos neurônios, mas inclusive melhoram a qualidade da transmissão entre eles.

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Os especialistas chefiados por Min averiguaram representações cerebrais de oito lutadores de judô, oito corredores de maratonas e 20 sedentários. Eles notaram um aumento na massa cinzenta daqueles que realizavam esportes. “A pesquisa serviu para mostrar a capacidade adaptativa do cérebro aos exercícios. Se a prática de esportes pode influir inclusive na plasticidade da massa cinzenta, fazendo com que áreas do cérebro se desenvolvam mais, isso indica que os benefícios das atividades físicas são mesmo inegáveis à mente”, diz Min.

Foi concluído que qualquer músculo do corpo, e inclusive o cérebro pode ganhar massa.

Do mesmo modo que o conceito dos neurônios, o aumento da massa do cérebro era outro ponto em questão: acreditava-se que ela só podia ser ampliada por determinadas doenças que fariam o órgão ficar maior em algumas partes. No entanto, a análise apontou que como qualquer músculo do corpo, o cérebro igualmente pode “ganhar massa”, dependendo da região à qual aquela atividade esportiva está relacionada.

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