Vazamento de petróleo é considerado pior catástrofe

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Começou nessa segunda-feira (10) o vazamento de uma grande quantia de petróleo do cargueiro Rena na baía turística da Nova Zelândia. O ministro neozelandês do Meio Ambiente, Nick Smith, afirmou que esta é a “pior catástrofe ecológica marítima” da história do país.

“Os acontecimentos trágicos que estamos assistindo eram inevitáveis depois que o ‘Rena’ encalhou”, comentou o ministro. Estima-se que vazaram entre 130 e 350 toneladas de óleo do cargueiro.

Um perigo ainda preocupa as autoridades: o casco do navio ameaça romper e, caso aconteça, irá liberar 1.700 toneladas de petróleo no arrecife Astrolabe, repleto por inúmeras espécies de fauna e flora, a 22 quilômetros da cidade de Tauranga (Ilha do Norte). O naufrágio foi no recife de Astrolabe, 12 quilômetros de Tauranga. Até ontem (10), cerca de 20 toneladas do combustível já havia atingido o local.

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Os 24 tripulantes já foram retirados do navio, logo depois do pedido de socorro enviado às autoridades. O resgate foi feito o mais rápido possível em decorrências das condições meteorológicas, que segundo a MNZ, ventos de 37 a 47 km/h provocam ondas que sacodem o cargueiro.

Águas escuras já podem ser vistas na praia de Mt. Maunganui e no porto de Tauranga. Bolsas de petróleo infestam as areias da praia. Centenas de pessoas já cuidam da limpeza, porém, o coordenador de resposta ambiental, Nick Quinn, alertou sobre a piora da situação com a chegada de grandes quantidades do produto até o litoral.

A limpeza das praias, cujo o custo aumentou em milhões de dólares, será cobrada dos donos do cargueiro.

O Rena, que possui 236 metros de comprimento e 21 anos, possuía diversos problemas, segundo o secretário-geral do Sindicato Marítimo neozelandês, Joe Fleetwood. Em julho a China havia detectado 18 falhas e nesse mês a Nova Zelândia encontrou 17, entre elas problemas na manutenção e propulsão do motor principal.

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