Vacina contra a Dengue é aprovada no Brasil pela Anvisa

Vacina contra a Dengue é aprovada no Brasil pela Anvisa, surgindo como uma nova arma para combater a doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypt, que tem acometido milhares de pessoas em todo o país.

Produzida pela empresa francesa Sanofi Pasteur, essa nova vacina promete reduzir em até 93% os casos graves da dengue (que podem levar à hospitalização e à morte), além de reduzir as internações em 80%. A eficácia global é de 66% contra todos os tipos de vírus, segundo a fabricante.

Batizada de “Dengvaxia”, a vacina não protege contra os vírus que causam Zika e Chikungunya, outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypt, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Vacina contra a Dengue é aprovada no Brasil pela Anvisa

Indicada para pessoas com idade entre 9 e 45 anos, que vivem em áreas endêmicas, a nova vacina que combate a Dengue deve ser aplicada em três doses, com intervalos de seis meses. A partir da primeira dose, a eficácia da proteção já é de 70%, segundo a empresa francesa.

No entanto, a necessidade de aplicação das outras duas doses se deve ao fato de que a proteção diminui com o tempo. Dessa forma, a pessoa só fica imune à dengue por muitos anos se tomar as três doses da Dengvaxia.

Dengue: remédios que devem ser evitados

O México foi o primeiro país a registrar a vacina contra Dengue da Sanofi. Em seguida, ela foi liberada nas Filipinas, e agora o Brasil é o terceiro país a fazer o registro do novo imunizante.

Quando a vacina que combate Dengue estará disponível

Mesmo registrada pela Anvisa, a vacina contra Dengue ainda não está disponível para a população. É que a Câmara de Regulação de Medicamentos precisa definir o valor de cada dose, processo que tem duração média de três meses. A expectativa é de que o medicamento comece a ser vendido no Brasil até o final do primeiro semestre de 2016.

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Com relação à disponibilização da vacina contra Dengue de graça, através do Sistema Único de Saúde, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS vai avaliar a possibilidade de integrar o medicamento à rede pública de saúde, levando em conta os custos, efetividade e impactos epidemiológicos, entre outros fatores.

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