Tragédia na Boate Kiss vai virar documentário

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Por uma mera coincidência do destino, no dia 27 de janeiro de 2013, data em que aconteceu o incêndio na boate Kiss, Luiz Alberto Cassol estava na cidade do Rio Grande do Sul, visitando seus familiares. Na madrugada desse dia uma tragédia avassaladora, que deixou 242 mortos, aconteceu na terra natal do cineasta.

Tragédia da Kiss vai virar documentário (Foto: Divulgação)

Agora, quase um ano depois dessa tragédia, Luiz Alberto e seu colega Paulo Nascimento, estão liderando um documentário sobre o incêndio na boate Kiss. Atendendo a um pedido dos familiares das vitimas, que não querem que esse dia seja esquecido pelos brasileiros nunca, o cineasta fará o filme, que para ele é tocar em uma ferida ainda aberta.

“Olha, para falar a verdade, esse é um documentário que eu não gostaria de ter que fazer, quando eles me agradecem, depois que fazemos alguma entrevista, eu sempre digo que não gostaria de estar fazendo isso. Essa tragédia não poderia ter acontecido. Ainda é muito dolorido voltar à cidade em função disso”, explica Cassol.

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Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria solicitou filme

A ideia de fazer um documentário contando a história triste da morte desses jovens de modo tão inesperado partiu da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), durante o último Festival de Cinema de Gramado, onde Cassol e outros cineastas consultaram os parentes das vítimas sobre um jeito de homenagear as pessoas mortas na boate Kiss.

Boate Kiss serviu de exemplo para outras pessoas (Foto: Divulgação)

Incêndio na boate Kiss vira exemplo para prevenção de incidentes similares

Até a tragédia na boate Kiss acontecer, a fiscalização de as noturnas no Brasil era muito precária. Ainda precisa melhorar muita coisa em várias regiões brasileiras, mas muito se fez depois que os jovens do Rio Grande do Sul morreram na madrugada do dia 27 de janeiro de 2012. A ideia do documentário é mostrar que isso nunca mais pode acontecer, já que as mortes foram ocasionadas por erros sucessivos com relação a questões básicas de segurança.

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