Terceira Idade: Viver a Vida!

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O ideal é usufruir a vida das mais variadas formas, transformando todas as horas do dia numa possibilidade real de prazer e felicidade. O trabalho, o estudo, o lazer e o descanso devem ser exercidos de forma equilibrada, tanto na juventude, como na maturidade e na idade avançada.

De modo geral, a maioria das pessoas, mais velhas está aposentada e tem mais tempo disponível para fazer o que gosta: conversar com os amigos, passear viajar, dançar. Claro que as atividades extras dependem de certa forma, das condições econômico-sociais de cada um. Mas depende muito mais da vontade e da disposição em continuar vivendo a vida com alegria, conhecer pessoas e fazer alguns cursos.

Aprender um novo idioma, reunir-se para jogar baralho toda semana, aprender ioga são apenas algumas das opções para tornar o dia-a-dia mais interessante e não ficar colado à poltrona em frente à televisão o dia inteiro.

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No Brasil, os idosos (uma parcela populacional em crescimento) ainda não recebem a devida atenção do governo e os programas, viagens e projetos específicos para eles são poucos. Em comparação com os europeus, por exemplo, estamos em desvantagem, pois nestes países esse segmento não só tem maior poder aquisitivo, como muitas opções de lazer, cursos e viagens, e não se acanham de frequentar teatros, cinemas e galerias.

Aqui, apesar dos problemas, pouco a pouco surgem iniciativas para integrar os idosos em clubes, entidades e programas específicos que incentivam a criatividade o aprendizado (idiomas, artes, artesanato), o fortalecimento físico e a manutenção da beleza. Na idade avançada, a falta de estímulo e de atividades não-rotineiras são parceiras da depressão, do desânimo e da solidão. Mas é possível ser diferente.

Em primeiro lugar, deve-se prestar atenção ao ambiente e à forma como se está integrado ao núcleo familiar. Muitas famílias, por comodismo ou medo, não deixam os mais velhos desfrutarem a companhia dos amigos. A desculpa mais comum: o pai, a mãe ou o avô não tem mais condições físicas e disposição de levar uma vida normal, com liberdade para sair e mesmo administrar suas contas.

Mas a atitude correta é contrária: em vez de superproteger o idoso, deve-se incentivá-lo a ir ao banco, ao supermercado, às lojas. O transporte, um problema comum para muitos idosos, pode ser resolvido pelos filhos que têm algum tempo disponíveis, ou pelos netos quando já tem idade para guiar. Assim fica mais fácil para os idosos participar de passeios.

Alimentação também pode ser um item agradável. Desde que não existam problemas de saúde que obrigue a um regime alimentar (pressão alta ou diabetes, por exemplo), os mais velhos podem e devem saborear seus pratos favoritos e mesmo tomar seu drinque de vez em quando. Claro que o exagero na comida e na bebida não é recomendável para ninguém, mas reunir-se em torno de uma mesa ainda é uma das atividades mais socializantes que existem.

Atualmente, os geriatras alertam as famílias dos idosos nesse sentido. Afinal a boa e saborosa sopa de carne e legumes é quase sempre bem vinda, mas não pode ser transformada no único prato do jantar, todos os dias. Cuidar do corpo e da vida afetiva também estimula a existência. Para melhorar o bem-estar físico, basta integrar-se num grupo de ginástica ou caminhada, fazer hidroginástica ou natação.

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Com relação à vida efetiva convém estar atento: a solidão dos idosos leva à perda do contato humano, do carinho e da intimidade. Coisas simples, como ir a um salão de barbeiro e cabeleireiro, fazer fisioterapia ou relaxamento, ajudam a redescobrir o corpo. A melhor forma física desperta a vaidade e pode fazer o idoso reassumir os cuidados pessoais básicos de higiene e beleza. Pense nisso!

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