Tenente-coronel é exonerado do cargo e preso pela morte da juíza Patrícia Acioli

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Foi exonerado do cargo e preso na carceragem do Batalhão de Choque o tenente-coronel Claudio Luiz Oliveira, suspeito de ser o mandante do crime que assassinou a juíza Patrícia Acioli no dia 11 de agosto.

Claudio Luiz Oliveira antes comandava o 7° BPM de São Gonçalo, época em que Patrícia Acioli foi assassinada, porém, até ontem, estava a frente do 22° BPM de Maré e perdeu o cargo. A decisão foi tomada depois que um dos cabos presos suspeitos pela morte da juíza acusou em seu depoimento o comandante de ser o mandante do crime. Este mesmo cabo contou também detalhes do crime, como a arma que foi usada para matar Patrícia.

A juíza levou 21 tiros quando chegava em casa, no bairro de Piratininga em Niterói, Rio de Janeiro.

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Outros 5 policiais militares também tiveram prisão decretada na noite de segunda-feira (26). Ambos faziam parte do Grupo de Ações Táticas do Batalhão de São Gonçalo e são suspeitos de terem forjado um auto de resistência (morte em confronto), para encobrir o assassinato de Diego Bellini, de 18 anos, que aconteceu em junho na comunidade Salgueiro. Por esse crime, Patrícia Acioli havia decretado algumas horas antes de morrer a prisão de outros 3 PM’s, também suspeitos de participaram na morte da juíza.

Os três policias que já estavam presos pelo assassinato de Patrícia, foram transferidos da Unidade Especial Prisional da PM para unidades diferentes, decisão essa tomada pelo Ministério Público, com a finalidade de impedir que combinem a mesma versão em seus depoimentos, buscando a integridade dos fatos.

O tenente-coronel, assim como os outros cinco policiais, devem ser levados para a Unidade Especial Prisional ainda esta tarde.

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