Taxa de jovens desempregados cresce quase 13%, diz pesquisa

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Essa taxa equivale a aproximadamente 74,5 milhões de pessoas.

A taxa de jovens sem emprego no mundo deve ficar próximo a 12,7% até 2016, de acordo com um levantamento recém divulgado pela OIT (Organização Internacional do Trabalho).

A OIT diz que a falta de emprego entre os jovens em todo mundo vai se manter porque ”apesar de algumas regiões terem feito progressos em mitigar o impacto da crise econômica global, todas as regiões enfrentam desafios no setor de emprego”.

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A taxa mais recente, a do ano passado foi de 12,6%, o equivalente a aproximadamente 74,5 milhões de indivíduos. E a projeção para 2012 é que esse montante permaneça nesta faixa – um percentual de 12,7%.

Segundo o levantamento da OIT, a crise econômica colocou um fim à tendência de declínio de desemprego entre os jovens que vinha se verificando entre 2002 e 2007. Desde 2007, a cifra de jovens desempregados cresceu em mais de 4 milhões ao redor do mundo.

Norte da África

O levantamento ainda menciona que melhorias no ensino não garantem mais oportunidades de emprego.

O maior acréscimo foi notado no Oriente Médio e no Norte da África. Em 2010 a taxa de jovens sem emprego no Oriente Médio foi de 25,4% e 23,1% no Norte da África. Em 2011, o percentual no Oriente Médio foi de 26,5% e 27,9% no Norte da África. A tendência, segundo o relatório, é que nos próximos anos as duas regiões atinjam entre 27 e 29 milhões de jovens sem emprego.

Na América Latina e no Caribe, o número de jovens desempregados cresceu junto com a crise, saltando de 13,7% para 15,6% em 2009. No ano passado, o índice de jovens sem emprego foi de 14,3% na região.

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A população adulta desempregada, em todo o mundo foi de 121,5 milhões, em 2011. A projeção para este ano é que o número cresça ainda mais e atingir a 127,9% de pessoas desempregadas.

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Com relação aos países em desenvolvimento a entidade diz que “mais e melhor educação e treinamento são essenciais para que se obtenham empregos decentes nas economias de países em desenvolvimento”.

No entanto, o levantamento ainda menciona que melhorias no ensino não garantem mais oportunidades de emprego, uma vez que alterações na estrutura econômica desses países vêm gerando desigualdades em que os jovens não necessariamente possuem as habilidades necessárias para preencher as ofertas de trabalho oferecidas.

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