Tapetes Orientais Persa

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A expressão tapete oriental tem sido usada para definir tapetes artesanais produzidos na região da antiga Pérsia, durante o século XIX o tapete oriental tornou-se de grande valor como obra de arte, por sua rica história, seu colorido e motivos.

A técnica de confecção envolvente estender os fios sobre um tear e ir amarrando em nós esses fios, quando uma fileira esta pronta, inicia-se outra, e a exatidão dos desenhos dependem de como o tapete foi tecido e em que quantidades os grupos de fios foram amarrados, quanto mais nós, melhor a qualidade do tapete.

Os materiais mais utilizados na confecção dos tapetes orientais são a lã, sendo a mais antiga e a mais usada, o algodão, que permiti realizar mais nós por metro quadrado fazendo aumentar a densidade, a resistência e a durabilidade, a seda, material nobre por antonomásia que faz que o tapete tenha um acabado especial, brilhante. Todos estes materiais podem ser utilizados de forma separada ou em combinação.

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Os materiais usados na fabricação do tapete são tingidos de forma manual com tintas de procedência natural, o fato de estes tapetes serem feitos de forma artesanal, fazem que tenham, em alguns casos, aspecto irregular e incluso una variante de tons ao longo da sua decoração, este efeito é conhecido com o nome de Abradj. Isto não deve ser considerado como sinal de má qualidade, senão ao contrario, é uma amostra de autenticidade.

Outro tipo de tecelagem é o Kilim, neste tapete a lã no lugar de se amarrar sobre a base, se tece com a base formando fios entrecruzados como um tecido, por esse motivo tem duas faces, os desenhos geralmente são geométricos.

A arte de dar nós e de tecer os tapetes e as mantas é uma criação dos povos nômades, para eles o tapete não tinha só a função decorativa, mas também prática, pois servia de cobertura para o chão, divisão de ambientes, cortinas, proporcionando maior conforto às tendas.

Os nômades andarilhos, com esse tipo de vida acabaram divulgando a arte de tecer tapete para novas terras e povos, alguns dos maiores centros de tapeçaria surgiram na Pérsia e na Turquia.

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Os tapetes alcançaram novas funções com o passar dos tempos como o de cobrir as áreas sagradas das capelas funerárias e das mesquitas, a de mostrar a riqueza e o bom gosto dos mercadores e príncipes, e de proporcionar matéria de exportações lucrativas para a Europa.

O berço da tradição da tapeçaria junta Turquia, antiga Pérsia, região do Cáucaso, Rússia Turcomena e Afeganistão. Hoje, os herdeiros da arte persa do século 16 estão em Tabriz e Isfahan, Irã, Kashmir , Hereke, Turquia, Hamadan, Nain e Qashqai, e Bekhara, no Paquistão, além do Tibete, da China, da Romênia, da Índia, da Armênia e de outros pontos do Paquistão e da Turquia.

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Os tapetes são sempre nomeados de acordo com o local onde se iniciou sua produção ou com a tribo que os criou. Atualmente, no entanto, a nomenclatura tem mais a ver com estilo que com geografia, já que os modernos são basicamente réplicas.

O Irã, nos dias atuais é o maior representante desta tradição, tendo preservado e tornado uma de suas principais divisas econômicas, empregando mais de dezoito milhões de pessoas no comércio, distribuição e tecelagem de tapetes persa, mais de 80 regiões do Irã produzem tapetes, e cada emprega seu estilo próprio.

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