Segundo dados publicados pela revista britânica “The Lancet”, a relação entre a circunferência do quadril e a da cintura é um indicador mais confiável para medir o risco de sofrer um infarto. Saiba mais sobre o assunto e veja a relação entre o tamanho da cintura e o risco de infarto.
Risco de infarto
Pesquisadores britânicos mediram 27 mil pessoas, mais de 14 mil com problemas cardíacos. Durante a pesquisa eles concluíram que essa relação pode ser mais precisa que exames convencionais ou que outros índices considerados reveladores, como a massa corporal ou o peso. O estudo mostrou que, se a relação entre essas duas medidas for superior a 0,9 nos homens, e 0,85 nas mulheres, o risco de apresentar infarto é extremamente grande.
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Tamanho da cintura e risco de infarto
Durante a pesquisa, os cientistas descobriram que, dependendo do local onde há gordura acumulada, existe uma chance maior ou menor de sofrer problemas cardíacos. O tecido gorduroso que fica acumulado nas coxas não é tão perigoso quanto o que fica em volta do abdômen, já que esta pode interferir nos níveis de insulina do corpo e elevar o risco de diabetes e infarto.
O estudo contou com dados de 52 países diferentes. Com a pesquisa, os cientistas perceberam que o número de pessoas com risco de infarto é três vezes maior do que se estimava.
Obesidade abdominal
A obesidade abdominal é muito perigosa porque está relacionada ao aumento dos fatores de risco para doenças do coração, além de influenciar nos distúrbios como níveis de colesterol, aumento da resistência a insulina, maior chance de desenvolver diabetes, hipertensão e trombose.
A principal ameaça à saúde é a gordura que fica localizada em volta dos principais órgãos do corpo, também conhecida como intra-abdominal. Ela interfere no metabolismo de glicose, podendo causar níveis anormais no colesterol LDL e triglicérides.
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O tamanho da cintura tem relação com o risco de infarto, é o que dizem as pesquisas. Sendo assim, ter uma alimentação saudável e balanceada é essencial para combater a obesidade e prevenir o infarto. Aposte também na prática de exercícios físicos que atuam positivamente nesse fator.
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