Anders Behring Breivik, suposto autor de dois atentados na Noruega, havia postado na internet um protesto de 1,5 mil páginas que prega uma agressão contra mulçumanos e comunistas.
Segundo a NTB, o agressor detido depois do ataque ao acampamento de férias a ilha de Utoya, colocou um extenso documento com o título em inglês “2083 A European Declaration of Independence”, entre outros assuntos declarava a “guerra de sangue” contra imigrantes e marxistas.
“Acho que é o último texto que vou escrever. Hoje é sexta-feira, 22 de julho, 12h51”, finalizava o protesto. Duas horas e meia mais tarde, estourou a bomba no complexo governamental de Olso, deixando 7 mortos e ao qual seguiu o massacre na Ilha de Utoya, com outros 86 mortos.
De acordo com seu advogado, Geir Lippestad, o qual é conhecido por defender famosos neonazistas, o suspeito afirmou á polícia que o massacre realizado era “cruel, mas necessário”. Breivik que é ligado a equipes ultradireitistas, fundamentalistas cristãos e islamófobos reconheceu diante das forças de segurança que esteve por trás da tragédia da ilha de Utoya, na qual 86 morreram baleados.
“Ele explicou a seriedade do assunto, a incrível amplitude de feridos e mortos. Sua reação foi assumir que era cruel executar esses assassinatos, mas na sua opinião isto era necessário”, disse Lippestad, admitindo o nome do suspeito. E mais, informou que Behring não negou nada do que fez e se propôs a colaborar com a investigação, “fornecer evidencias”, como o pretexto que o levou a realizar o massacre.