Diferenças entre Sisu, Prouni e FIES – Como funciona? Qual usar?

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O Sisu, Prouni e FIES são programas de incentivo a inserção universitária do Governo Federal. No entanto, cada um dele possui propósitos diferentes e tem um público diferente. Para que seja possível participar em qualquer um deles é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

Na verdade, a criação do Prouni, do Fies e mais recentemente do Sisu é resultado da reestruturação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). A prova, aplicada em todo o país, tem como meta facilitar a entrada do estudante em uma universidade ou faculdade, além de testar a qualidade do ensino.

O Ministério da Educação é responsável pelo Sisu (Sistema de Seleção Unificada), Prouni (Programa Universidade para Todos) e Fies (Financiamento Estudantil). Embora todas as iniciativas possuam o objetivo de estimular o ensino superior no país, elas funcionam de formas diferentes.

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Sisu, Prouni e Fies são programas que aumentam o acesso ao ensino superior. (Foto:Divulgação)

Diferenças entre Sisu, Prouni ou Fies

De um modo geral, a diferença de cada programa de incentivo educacional são os seus objetivos. O Sisu, é um facilitador de encontrar vagas para alunos de todos os tipos em faculdades federais por todo o Brasil.

O Prouni é criado exclusivamente para os estudantes de baixa renda afim de democratizar o acesso à educação superior.

Por fim, o FIES é um financiamento das mensalidades, de forma a facilitar a inclusão na graduação por famílias que podem pagar – ao menos em partes – o valor das parcelas de universidades particulares.

Confira as informações a seguir mais detalhes sobre como funcionam e as diferença entre os três programas do Governo, voltados para educação:

Sisu

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é um programa que existe desde 2009 e tem como meta distribuir vagas em instituições federais aos estudantes com as melhores notas no Enem. A plataforma online utiliza o desempenho no exame como a única fase no processo seletivo. Quem não for convocado na 1ª chamada, pode aguardar a segunda chamada ou entrar na lista de espera para disputar as vagas remanescentes.

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A cada edição o Sisu tem aumentado o seu número de instituições conveniadas e vagas. A procura pelo programa também aumentou: em 2013, foram mais de 1,9 milhão de candidatos que concorreram a 129 mil vagas em universidades e institutos federais.

Os estudantes selecionados pelo Sisu não precisam prestar vestibular ou comprovar renda. Basta providenciar a documentação necessária para a matrícula e respeitar os prazos. Para se inscrever confira o passo a passo do cadastro Sisu.

Prouni

O Programa Universidade para Todos (Prouni) foi implantado em 2004 e se destaca como uma iniciativa mais antiga do MEC. O programa tem como objetivo conceder bolsas parciais e integrais nas instituições particulares de ensino superior.

Para disputar uma vaga no Prouni, o candidato precisa comprovar baixa renda, além de ter estudado em escola pública durante o ensino médio ou com bolsa integral em um colégio particular. O candidato também precisa ter obtido pelo 450 pontos na prova do Enem e não pode ter tirado zero na redação.

Podem participar do programa famílias que ganham até três salários mínimos per capita para conquista de bolsa integral. Veja o passo a passo de como se cadastrar no Prouni.  

Veja também: Critérios para concorrer a uma bolsa do Prouni

Fies

O Fundo de Financiamento Estudantil é um programa de financiamento, de forma que não é uma bolsa para cursas cursos do ensino superior, mas sim um facilitador no pagamento das mensalidades. Ele abarca quase todos os cursos, mas não são todas as instituições de ensino que fazem adesão ao programa.

De acordo com as novas regras do Novo Fies são três modalidades de empréstimo que permitem que o aluno pague as mensalidades somente depois de formado e ainda com um período de 18 meses de carência após a formatura. Depois, na fase de amortização do saldo devedor, as parcelas cobradas não podem ultrapassar 10% da renda do beneficiário.

Durante a graduação é preciso somente fazer os aditamentos a cada fim de semestre no qual também são cobrados R$ 50,00 a cada três meses referente aos juros do financiamento, para que depois só seja preciso pagar o valor referente às mensalidades. Encerrado o período de carência, o estudante terá o curso parcelado em até três vezes o período financiado do curso acrescido de 12 meses. Ou seja, uma graduação de quatro anos poderá ter o saldo devedor quitado em até nove anos após a finalização da mesma.

O programa é o que permite rendas mais variadas, podendo ser feito por pessoas de até três salários mínimos per capita de renda mensal familiar até cinco salários mínimos por pessoa. Não são todos os casos necessário um fiador e ainda há possibilidade de entrar por meio do incentivo de uma empresa no caso do Fies Empresa. 

Quem tem interesse em financiar as mensalidades de um curso numa universidade particular deve conferir mais detalhes no texto sobre como funciona o FIES. 

O Fies permite financiar a faculdade. (Foto:Divulgação)

E as cotas? Como funcionam?

Além dos incentivos por meio de programas formais do ministério da educação, os alunos negros, indígenas ou de baixa renda conseguem incentivo para entrar em universidades federais com uma concorrência mais justa instituída pela lei das cotas.

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