A falta de paciência diante o choro da criança, pode levar os pais a praticar uma ação que, por vezes, pode ser fatal. Em muitos casos, os pais sacodem a criança, com tanta agressividade que acabam lesando o cérebro do bebê. A esse episódio denominamos síndrome do bebê sacudido. Saiba mais sobre essa enfermidade tão grave e, infelizmente, tão comum.
Definição
A síndrome do bebê sacudido é o nome dado a uma série de manifestações clínicas que ocorrem após o bebê ser submetido a uma “sacudida” manual rigorosa. Como resultado, o cérebro do bebê sofre forças de aceleração e desaceleração dentro do arcabouço ósseo (crânio), podendo originar graves lesões. O tipo e a gravidade das lesões dependerão da quantidade, da duração e da força aplicada durante a ação.
Manifestações clínicas
A criança que sofreu a agressão poderá apresentar, após o episódio algumas manifestações, como por exemplo:
- Irritabilidade;
- Letargia;
- Tremores;
- Vômitos;
- Convulsões;
- Coma;
- Estupor;
- Nos casos mais graves, morte.
Todas as crianças que apresentarem qualquer manifestação anteriormente citada, deverá receber assistência médica imediata. Pois, esse trauma leva, em muitos casos, a hemorragia e lesão cerebral, o que pode levar a morte em instantes.
Fatores de risco
Crianças que vivem em meios já conhecidos à violência como por exmplo, pais usuários de drogas ou álcool, situação de estresse, pais com baixa idade, ou portadoras de deficiência, estão entre as que mais estão sujeitas a esse tipo de agressão. Vale lembrar que o choro costuma ser o “gatilho” para a ocorrência da síndrome.
Fatores relacionados
Em muitos casos, infelizmente, a síndrome do bebê sacudido passa despercebida nos serviços de atendimento a crianças. Por isso, é importante ficar atento à algumas situações, em que é necessário dar uma maior atenção aos casos.
- Geralmente, o pai biológico é o agressor mais comum;
- Os namorados das mães encontram-se em segundo lugar;
- É preciso ter uma maior atenção, também entre as babás;
- Por último, as mães são as responsáveis.
É possível prevenir!
Para que a síndrome do bebê sacudido se torne cada vez menos comum, é importante que especialistas orientem os pais e os cuidadores, quanto ao risco. Ou seja, é preciso orientá-los que em nenhum momento, o bebê deve ser sacudido. Além disso, é preciso informá-los sobre as manifestações que a síndrome poderá trazer aos pequenos, sendo uma outra forma de socorrermos e evitarmos um episódio fatal!
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