Satélite cai e NASA afirma que outros fragmentos logo cairão

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O verdadeiro lixão de satélites sem funcionamento que flutuam no espaço estão encontrando um novo destino: sua origem, a Terra. E que comece a cair o lixo espacial!

O mais recente aconteceu na última sexta-feira (23), quando um satélite caiu em algum lugar do nosso planeta. Ontem (27) a NASA, por fim, divulgou o local em que o satélite de 6,5 toneladas, chamado de UARS, caiu: Pacífico Sul, a noroeste da América do Norte, a 14,1 graus de latitude sul e 189,8 graus de longitude leste.

O UARS entrou na atmosfera terrestre em algum ponto acima da Samoa Americana, na Polinésia, porém suas peças só atingiram o oceano cerca de 480 km a nordeste, às 1h01 (horário de Brasília). O ponto parece ideal para cair: pouco habitado, parte remota do planeta.

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Tais dados demoram para serem concluídos e ainda restam dúvidas. Sendo assim, surgiu um possível resultado no sábado (24) de que o satélite teria caído no Canadá – e algumas pessoas juravam ter visto os objetos -, erraram. Cálculos seguintes indicaram que satélite caiu um pouco antes, cerca de 10 a 15 minutos de diferença, alterando totalmente a localização de sua queda, já que caía a alta velocidade.

Um elemento pode ser considerado benéfico: grande parte das peças queimam antes mesmo de atingirem a superfície. Estima-se que cerca de 20 peças caíram sobre uma extensão de 800 km da Terra. O UARS entrou em ação em 1991 e tinha como dever medir efeitos de poluição na atmosfera e evolução de alterações climáticas, porém deixou de funcionar em 2005.

Há inúmeros satélites parados no espaço, esperando seu momento para cair. É o que dizem e temem cientistas da NASA. Eles afirmam que logo mais outros também voltarão para a “casa”. Isso pode ser considerado bom? Quando se trata em fazer uma limpeza no espaço, sim. Agora quando se trata da possibilidade de um desses gigantes cair sobre nossas cabeças, não.

Uma agência alemã já encontrou a próximo a retornar. O satélite de astronomia alemão ROSAT que foi lançado em 1990 e desativado em 1998, deve cair na Terra entre o final de outubro e começo de novembro. O ROSAT é menor que o UARS, possui 2,5 toneladas, porém acredita-se que um número maior de peças deste deve sobreviver a atmosfera sem se queimar, cerca de 30. A agência ainda acrescentou que as chances de alguém em algum lugar na Terra ser atingido pelo satélite é de 1 em 2000, índice superior ao do satélite da NASA, que era de 1 em 3200.

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