Saiba reorganizar o orçamento familiar

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Comprar um imóvel, levar a família para realizar uma viagem inesquecível e ter o primeiro filho são aspirações que podem não sair nada barato. Especialistas ensinam como realizar esses projetos sem ter de fazer loucuras para conseguir. Coloque nos eixos sua vida financeira: seu desejo pode estar bem mais perto que imagina. Confira!

Casa própria

Anote todos os gastos, até as mínimas despesas, os quais não são inclusas no orçamento.

Algumas aspirações parecem tão inacessíveis que ficamos desnorteados, calculando o quanto vão custar e se teremos disposição para a empreitada. No entanto o imobilismo pode ser derrotado com uma simples palavra: planejamento.  “É preciso ver o que entra e sai do bolso para decidir a quantia que você destinará à realização do seu desejo e em quanto tempo ele se tornará palpável”  afirma Reinaldo Domingos, autor de Terapia Financeira (Ed. Gente).

Procure anotar todos os gastos, até as mínimas despesas, como gorjeta e o cafezinho, os quais não são inclusos no orçamento. “Os microgastos são o ralo perigoso por onde escoa nosso dinheiro”, adverte Domingos.

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Viagem do sonho

A primeira tarefa para o planejamento de uma viagem é a família consumir menos do que ganha.

Se para sua família viajar é sagrado, procure organizar suas contas logo no início do ano. A primeira tarefa para o planejamento de uma viagem é a família consumir menos do que ganha. O ideal é guardar o mesmo valor todos os meses. Nos três últimos meses antes da viagem, os familiares precisarão economizar o dobro do valor calculado, já que, sempre aparece despesas repentinas, e para quitar o cartão de crédito na volta. Para isso, também é necessário registrar os gastos pequenos. “Assim saberão exatamente para onde está indo o dinheiro, vão planejar melhor as despesas dos próximos meses, estancar o ralo e poupar” explica, o consultor financeiro Stefanno Rocc.

Filho a caminho

O ideal é guardar o mesmo valor todos os meses.

As despesas com a chegada de um filho em uma família de classe média alcança aproximadamente 20 mil reais. Serão gastos cerca de 6 mil reais para o dormitório, 2,8 mil com acessórios como carrinho, cadeirinha para automóvel, entre outros, e 2 mil para o enxoval do primeiro ano. O gasto maior é com o parto que gira em torno de 12 mil reais, com despesas com médicos e internação.

“O ideal é ter um convênio que cobre a maternidade. Assim, o casal pagará apenas os médicos, economizando metade. Assim, teriam que juntar cerca de 16 mil. Separando 2 mil por mês, terão a quantia em oito meses”, diz economista Marcos Silvestre. A próxima tarefa, depois do nascimento, será agrupar o bebê ao orçamento familiar. “As despesas com um filho consomem de 20% a 25% da renda familiar.” Além disso, recomenda-se já ir pensando nas aulas de natação, nas viagens de férias e outro custos que, certamente, virão.

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