Saiba como acontece a hellp síndrome

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A Síndrome Hellp ou Hellp é uma doença rara. Ela atinge em média 0,4% das gestantes. Sendo bem maior o acometimento de mulheres que sofrem de pré-eclâmpsia. É um grave problema de saúde que pode levar mãe e bebê a óbito.

O nome Síndrome HELLP vem da abreviação (do inglês) dos três de seus principais sinais.

H – Hemolytic anemia – Hemólise – que é o rompimento das hemácias.

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EL – Elevated Liver enzymes – Enzimas hepáticas aumentadas.

LP –  Low Platelet count – Grande diminuição de plaquetas.

Essas características da síndrome levam a graves consequências para mãe e o bebê. Os sintomas são de difícil percepção e diagnóstico e exige muita atenção da paciente e do médico responsável.

Sinais e sintomas

Os sinais e sintomas começam com o aumento da pressão arterial na gestante, e, também, perda de uma certa quantidade de proteínas pela urina. Com o passar do tempo outros problemas vão aparecendo, como dor de cabeça, desorientação, dor no estômago, dor na região do fígado, náuseas, vômitos e tonturas. Podendo ocorrer também convulsão.

Após o diagnóstico, que é feito através de exames laboratoriais, é feito um tratamento para melhorar os sintomas, porém a cura efetiva se dá apenas após o parto. Os cuidados necessários para a gestante com Síndrome Hellp devem ser: repouso, tratamento rigoroso da pressão arterial e medicamentos para evitar crises convulsivas.

Prevenção

Não há como evitar o aparecimento da síndrome, porém quando houver aparecimento do problema na primeira gravidez, é possível tomar alguns cuidados para que não reapareça numa segunda gestação. Diminuindo as chances da ocorrência da Síndrome Hellp.

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As medidas mais eficazes são cuidados para um estilo de vida saudável, que inclui:

1. Dieta balanceada e orientada por um nutricionista;

2. Controle rigoroso do peso;

3. Pesquisa das causas de hipertensão crônica;

4. Fazer um pré-natal adequado, bem assistido e de qualidade.

Gestantes de maior risco de desenvolver a Hellp Sindrome

As mulheres que possuem maior chance de desenvolver a Síndrome Hellp são:

1. Que possuem doenças crônicas que afetam rim e coração;

2. Portadoras de Lúpus Eritematoso Sistêmico;

3. Pacientes com diabetes mellitus;
Diagnóstico precoce

Quanto mais precocemente for detectada a doença, e mais rapidamente iniciar o acompanhamento médico, melhor o resultado do tratamento e menor é o risco de morte.

Mesmo mulheres que não apresentam fatores de risco para a doença, podem ser acometidas.

A evolução da doença é muito variada, sendo diferente dependendo de várias características da mulher. Pode ocorrer em qualquer momento da gestação, mas é mais frequente do meio para o final.

Problemas para o bebê

A Síndrome pode acarretar diversos problemas para o bebê, incluindo morte.

É muito comum a criança nascer antes do tempo, pois, na Síndrome Hellp, a placenta não se desenvolve de maneira normal, não promovendo o crescimento adequado do bebê. Dessa forma, aumenta, também, a chance de ocorrer descolamento prematuro da placenta, que é um problema muito grave.

Mesmo após o término da doença, com o parto, a mulher pode sofrer algumas consequências. Ela terá uma chance maior de desenvolver problemas cardíacos, hipertensão arterial crônica e acidente vascular encefálico a longo prazo, sendo necessário acompanhamento médico.

Não se sabe ao certo o que leva ao desenvolvimento da Síndrome Hellp. Mas, é importante estar sempre atenta ao sinais e sintomas para que as consequências sejam as menores possíveis.

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