Retirada dos ovários: quando é necessário?

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O ovário é um órgão complexo que pode abrigar várias doenças, inclusive tumores. O número de nódulos que podem surgir nos ovários é muito grande. Em muitos casos, é indicada a cirurgia de retirada dos mesmos. Saiba mais sobre o assunto e veja quando é necessário retirar os ovários.

Os cistos e tumores são as principais causas de retirada dos ovários. (Foto: divulgação)

Cisto no ovário

Um dos principais problemas encontrados nas ultrassonografias das mulheres em idade fértil é o cisto ovariano. A maioria dessas formações não oferece risco para a saúde e desaparece de forma espontânea após algumas semanas. Os anticoncepcionais, como pílulas, evitam a formação desse tipo de problema.

Se o cisto persistir por mais do que dois ou três meses, provavelmente não se trata de uma formação funcional e precisa ser investigada, pois pode ser um indicativo de doenças mais graves como o câncer. Nesse caso, a cirurgia de retira do ovário é indicada.

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Os cistos ovarianos são comuns e precisam ser analisados por um médico. (Foto: divulgação)

Veja também mitos e verdades sobre os cistos de ovários 

Ooforectomia

A ooforectomia é cirurgia de retirada de um ovário ou dois. É também conhecida como ovariectomia. A remoção desse órgão nas mulheres pode levar a infertilidade.

Na maioria dos casos, a retirada do ovário é feita devido a doenças como cistos ou tumores. Muitas pessoas retiram o órgão como forma de prevenir o desenvolvimento de um tumor maligno de ovário ou mama, ou em conjunto com a remoção do útero.

A retirada do ovário não é uma forma de controle de natalidade, sendo mais indicada a ligação das tubas uterinas para esse objetivo. Nesse procedimento, é feito um bloqueio das trompas para que o espermatozoide não chegue ao óvulo, mas os ovários permanecem intactos.

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Como é feita a retirada do ovário

A retirada dos ovários pode ser feita por videolaparoscopia ou laparotomia. A videolaparoscopia consiste num procedimento menos invasivo, onde o médico consegue chegar ao órgão através de um aparelho tão fino quanto uma antena de rádio. Na extremidade da haste existe uma câmera, uma lanterna e um acessório de corte. Através dessas peças, o médico cirurgião consegue visualizar o interior do organismo e fazer a remoção do ovário. Já no caso da laparotomia, o procedimento é um pouco mais invasivo, ou seja, é feito um corte, como o de uma cesária, por onde o médico chega ao ovário e realiza sua remoção.

Em ambos os tipos de cirurgia, o pré-operátorio é muito simples e não exige preparo específico. Após a realização do procedimento, é importante que o médico oriente sobre a necessidade ou não da reposição hormonal. Devido a diminuição de determinados hormônios, pode ocorrer fogachos e sintomas de menopausa.

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O ovário pode ser removido por vários fatores. (Foto: divulgação)

Veja também os sintomas do ovario poliscisticos 

A cirurgia de retirada dos ovários é indicada em casos de problemas como cistos e tumores. Em alguns casos, ela é feita juntamente com a retirada do útero como forma de prevenir o câncer. Entretanto, é necessário consultar o médico para avaliar melhor o caso e indicar o procedimento necessário, assim como fazer acompanhamento após o procedimento.

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