Ressonância magnética: como funciona

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Aparelho de ressonância magnética (Foto: Divulgação)

O primeiro exame de ressonância magnética realizada em um homem ocorreu em 1977 e mudou completamente o cenário da medicina, fazendo com que doenças fossem detectadas rapidamente e possibilitasse a recuperação dos pacientes de maneira mais rápida e eficaz.

A ressonância magnética é um exame que proporciona uma visão completa do interior do corpo humano, com imagens altamente detalhadas que possibilita diagnósticos precisos de diversos tipos de traumas e doenças. Ao modificar alguns parâmetros na hora da realização do exame, o aparelho pode fazer com que alguns tecidos do corpo apareçam de maneira diferentes, o que acaba se tornando muito útil para o radiologista que efetua a leitura do exame, que então pode distinguir alguma anormalidade no paciente.

Imagem de uma ressonância magnética (Foto: Divulgação)

Basicamente, um aparelho de ressonância magnética se parece há um grande cubo, normalmente com medidas entre 2 m de altura por 2m de largura e 3 metros de comprimento. Neste imenso cubo ainda há um tubo horizontal que atravessa um imã da parte dianteira até a traseira. Desta forma, o paciente deita neste tubo de costas e desliza para dentro da máquina por meio de um vão, onde a área que precisa ser examinada fique exatamente no centro do campo magnético, o que dá início ao exame.

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Através de ondas de rádio o aparelho pode selecionar um ponto no corpo do paciente e verificar o local, fazendo este mesmo processo em varias áreas até formar um verdadeiro mapa do corpo que pode ser tanto em imagens 2D, como em 3D.

Paciente durante exame de ressonância magnética (Foto: Divulgação)

Essas imagens são feitas através dos átomos que compõem o corpo. Estes átomos giram sobre um eixo como um peão, são bilhões girando em diversas direções. Durante a ressonância, os átomos de hidrogênio se alinham com a direção do campo magnético irradiado pelo vão da máquina, o que faz com que todos se alinhem na direção dos pés ou da cabeça, se anulando e gerando as imagens necessárias para fazer o diagnóstico.

Antes de o paciente realizar o exame, tanto ele quanto seu acompanhante passam por uma revista rigorosa, onde é feita uma busca por objetos metálicos, além de objetos de metais internos como marca passos que podem oferecer grande rico ao paciente. O imã (magneto) da máquina possui uma força muito grande, por isso pessoas que possuem fragmentos metálicos no olho ou em qualquer outra parte do corpo, como implantes dentários magnéticos, clipes de aneurisma, entre outros, devem ficar bem longe deste aparelho, já que no caso do fragmento metálico pode haver alguma movimentação e no caso do marca-passos pode haver um mal funcionamento do dispositivo cardíaco.

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