Reservas Internacionais do Brasil 2011

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Reservas Internacionais do Brasil 2011

O Brasil dispõe atualmente de aproximadamente UU$300 bilhões de dólares registrados como reservas internacionais no balanço do Banco Central.  Isto ocorreu pelo fato de estarem acontecendo exportações em valores maiores que as importações, e pelas entradas de investimentos externo no pais.

Este valor vem crescendo gradualmente desde o final do ano passado, quando as reservas somavam o valor de U$$288,57 bilhões, então foi necessária a política do BC de adquirir divisórias no mercado para frear a forte valorização do real frente a moeda americana. E desta forma, tentar fazer com que os lucros sejam pelo menos equiparados com as “despesas” que acaba se tendo com o sistema. Fazendo então com que o Brasil obtenha parcialmente uma margem de lucros.

Para termos uma idéia, no ano de 2010 o Banco Central comprou U$$41,1 bilhões, no decorrer do ano, e já no ano de 2011, já adquiriu U$$10,8 bilhões até o mês de fevereiro.

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Isto vem ocorrendo porque o governo, para conseguir adquirir dólar, vende títulos públicos no mercado. E com isso paga juros de até 15% ao ano, enquanto obtém juros de 3% ao ano quando investe suas reservas no exterior. O custo para manutenção destas divisas externas foi divulgado pelo BC, e segundo a instituição, a taxa médica de captação de dinheiro para comprar dólares foi de 7,44%, enquanto o rendimento médio destas reservas, no exterior, foi de apenas 1,88%.

Desta forma, podemos concluir que para manter as reservas fora do país esta se tornando cada dia menos rentável, visto que gastasse muito mais para comprar dólares, esta ultrapassando e muito o valor de rendimento para manter as reservas lá fora. De acordo com o Banco Central, é a primeira vez na história do país que o volume de divisas internacionais chega a este patamar.

O Aumento das reservar vende, para a comunidade financeira internacional, a imagem de fortalecimento de liquidez interna e dá respaldo para o enfrentamento de crises, como ataques especulativos contra a moeda nacional ou como a crise que atingiu todas as economias mundiais a partir de setembro de 2008. Para manter esse volume expressivo de reservas, porem, importa em um custo de carregamento alto, pois aumentou a divida publica em cerca de U$$ 24 bilhões no ano passado com emissão de títulos e o conseqüente pagamento de taxas de comissão. Então podemos tirar a conclusão que da forma como as coisas vem caminhando, a tendência da divida é crescer a cada dia que passa mais, e os investimento tendem, a praticamente continuarem da mesma forma que estão hoje, então acredito que seja necessário fazer uma re-analise destes investimentos, antes de continuar efetivamente fazendo com que o país fique em uma situação pior do que a que já se encontra.

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