
A reprodução assistida pode ser a solução para casais que enfrentam o drama da infertilidade. (Foto: Divulgação)
A infertilidade costumava ser uma barreira para os casais que buscavam realizar o sonho de ter um filho, porém a ciência tem contribuído muito neste sentido. As técnicas de reprodução assistida, que começaram a ser desenvolvidas na década de 70, continuam sendo aprimoradas para trazer muitos bebês ao mundo.
O primeiro bebê de proveta foi à inglesa Louise Brown, nascida em 1978. Ela se tornou famosa na época e simbolizou esperança para muitas mulheres que sonhavam ter um filho, mas não conseguiam. Hoje, Louise é saudável, mãe e tem uma vida normal.
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Cresce o número de bebês nascidos de reprodução assistida
De acordo com os dados apresentados pelo Comitê Internacional para Monitoramento de Tecnologias de Reprodução Assistida (ICMART), o número de bebês fecundados por meio de reprodução assistida chega a 5 milhões no mundo todo.
Os dados calculados revelam que as técnicas de fertilização in vitro e microinjeção intracitoplasmática (injeção de espermatozoides dentro do óvulo) estão sendo bem aceitas pela sociedade e aprimoradas para proporcionar resultados mais eficazes.
Para David Adamson, presidente do ICMART, a reprodução assistida tem contribuído com a realização do sonho de ter um filho, mesmo quando os pacientes enfrentam um quadro de infertilidade. Segundo o especialista, a ciência evoluiu muito nos últimos anos para melhorar o desempenho dos procedimentos, mas ainda existem barreiras econômicas e sociais.

A Europa é a região do planeta onde mais nascem bebês fecundados por reprodução assistida. (Foto: Divulgação)
Os países que possuem mais bebês nascidos de reprodução assistida são Estados Unidos e Japão, porém a região do planeta mais ativa na realização dos procedimentos é a Europa. Os países europeus que se destacam neste aspecto são Dinamarca, Bélgica, República Tcheca, Eslovênia, Suécia, Finlândia e Noruega.
Tanto a inseminação artificial como a fertilização in vitro são técnicas eficazes para deixar uma mulher grávida. Estima-se, ainda, que a cada ano nascem 350.000 bebês por reprodução assistida e este número continua a subindo gradualmente.
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Na fertilização in vitro, a fecundação acontece fora do corpo da mãe. (Foto: Divulgação)
As dificuldades para engravidar naturalmente podem ser superadas com duas alternativas médicas: a inseminação artificial e a fertilização in vitro.
A fertilização in vitro é uma técnica usada quando os espermatozoides e os óvulos não conseguem se encontrar por vias naturais. Normalmente isto acontece quando as tubas uterinas estão obstruídas e há pouca produção de esperma ou óvulo. No procedimento, também chamado de bebê de proveta, a nova vida é fecundada fora do corpo da mãe.
A inseminação artificial tem como objetivo cortar o caminho para que os espermatozoides possam fecundar o óvulo. Muitas mulheres se submetem a esta técnica porque os anticorpos do colo do útero matam o esperma antes que ele consiga concluir o processo de reprodução. Com a inseminação artificial, o sêmen do homem é coletado e introduzido no útero da mulher pelo médico.
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