Refrigerante de 2 litros é proibido em Nova York

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No dia 22 de março entraria em vigor uma lei que proibiria a venda de refrigerante do tamanho gigante nos Estados Unidos. Porém, um juiz de Nova York revogou a decisão. Em sua decisão, o juiz Milton Tingling decretou que a prefeitura de Nova York não aplique essa lei, por a considerar abusiva, sendo que em sua opinião, tem consequências “estranhas”.

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A venda de refrigerante gigante pode ser proibida em Nova York (Foto: Divulgação)

 

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Lei que proíbe venda de refrigerante foi feita pelo prefeito de Nova York

O projeto de lei pioneiro nos Estados Unidos, que inclui a proibição de bebidas com altos níveis de açúcar e com mais de 464 ml em comércios regulamentados pelo Departamento de Saúde de Nova York foi ideia de Michael Bloomberg, prefeito da cidade.  Como era previsto, os fabricantes de refrigerantes dos EUA foram aos tribunais e criaram uma comissão chamada de “Nova-Iorquinos pela Livre Escolha de Bebidas”, com o objetivo de reunir assinaturas contra o veto do prefeito aos refrigerantes.

A proibição serviria para a comercialização dessa bebida em restaurantes, redes de fast-food, e até os vendedores ambulantes teriam que seguir a norma. Com isso, refrigerantes, chá gelado, limonada ou bebidas energéticas de tamanho grande não poderiam mais ser vendidas em Nova York.

Porém, os moradores da cidade norte-americana e os turistas que quiserem comprar refrigerantes de tamanho gigante poderiam ir aos supermercados e em grandes redes de alimentação, já que esses estabelecimentos poderiam continuar a vender os itens.

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Refrigerantes de dois litros deveria ser proibido em Nova York se dependesse do prefeito da cidade (Foto: Divulgação)

 

Polêmicas do veto dos refrigerantes gigantes

Como era de se esperar, a proibição da venda de refrigerantes gigantes criou muitas polêmicas, chegando a gerar um apelido ao prefeito: “Babá Bloomberg”. As controversas medidas para melhorar a saúde dos moradores de Nova York não agradaram a todos, pois alguns sentiram-se invadidos e impedidos de escolher o alimento que desejam colocar à mesa.

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Em setembro de 2012, a Junta de Saúde de Nova York votou a favor da legislação que impede a comercialização dessas bebidas enormes. Já os pequenos comerciantes, ficaram descontentes com o projeto, por considerar que a medida os prejudicará diante de grandes redes de alimentos, que continuariam a vender os refrigerantes gigantes.

Mesmo sob críticas, o prefeito sustenta sua posição e alega em sua defesa que cerca de 6 mil moradores de Nova York morrem a por ano graças aos problemas causados pela obesidade, e boa parte desse sobrepeso vem por conta do consumo abusivo de refrigerantes. Estar acima do peso nessa cidade dos Estados Unidos é mais que um problema estético, sendo a segunda maior causa de mortes que poderiam ser evitadas no país, ficando somente atrás do tabaco.

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