O representante do proprietário, o advogado Bruno Castro, recentemente informou que a empresa prestará toda a ajuda necessária às vítimas do acidente, e que foram contratados investigadores particulares para averiguar as causas da explosão. O incidente provocou a morte de três pessoas e deixou 17 feridas, sendo três em estado gravíssimo.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a presunção mais provável para a causa da explosão foi a utilização ilegal dos cilindros de gás. De acordo com Sérgio Simões, o capital da corporação, o condomínio do edifício Riqueza, onde situa o restaurante, foi avisado sobre a vedação do uso de gás em agosto de 2010.
Roberto Cury, presidente da Sarca (Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências) informou que há um mês participou de uma reunião no restaurante e notou os botijões no local. A CEG (Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro) informou que desde 1961 não fornecia gás para o edifício, devido a falta de estrutura do local.
Funcionários divulgam que o fogão era equipado por uma bateria de cilindros de gás ligados e que havia ocorrido um vazamento na última terça-feira (11). Renato Fiel, atendente do restaurante, afirmou que o equipamento de gás do restaurante era atuado de forma arriscada.
Ainda segundo ele, os seis cilindros instalados ficavam no subsolo do prédio, onde os funcionários trocavam de roupa, antes e depois do expediente. “Quem ficava responsável por mexer nos cilindros de gás era o próprio cozinheiro. Por isso aconteceu o que aconteceu”, afirma.
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