Primeira vacina contra malária: saiba mais

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A GlaxoSmithKline, uma fabricante de medicamentos britânica, desenvolveu a primeira vacina contra a malária. A fórmula obteve sucesso nos testes clínicos realizados com crianças da África.

A GlaxoSmithKline desenvolveu a primeira vacina contra malária. (Foto:Divulgação)

Desde a década de 90 os cientistas buscam uma vacina contra a malária. No entanto, nenhuma tinha conquistado resultados tão encorajadores.

A vacina contra a malária

A GSK desenvolveu uma vacina conhecida como “RTS,S”. Ela conseguiu reduzir pela metade o número de casos de malária entre crianças africanas, que foram acompanhadas por até 18 meses.

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Durante o período de testes, crianças de 5 a 17 meses, moradoras de Gana, Burkina Fasso, Gabão, Quênia, Tanzânia, Malawi e Moçambique, tomaram a vacina contra a malária. Os pesquisadores constataram, então, uma redução de 46% da enfermidade. Neste período, o número de internações por causa da malária também caiu significativamente, isto é, 42%.

A malária afeta principalmente as crianças africanas. (Foto:Divulgação)

Diante da eficácia da nova vacina, a GSK vai enviar um pedido regulatório à Agência Europeia de Medicamentos. Se as autoridades apoiarem a licença, a imunização estará disponível no mercado em 2015.

A malária é uma verdadeira epidemia na África, afinal, 600 mil mortes são registradas ao ano no continente em virtude da doença infecciosa. Os países africanos necessitam de um instrumento para deter a malária e o produto de imunização pode cumprir com este papel. De acordo com a GSK, a vacina será comercializada a preço de custo.

Sobre a malária

A malária é uma doença transmitida pela picada do mosquito Anopheles. Para que a transmissão aconteça, o inseto precisa estar infectado por um protozoário do gênero Plasmodium.

Os principais sintomas da malária são: febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, fraqueza, calafrios, dores musculares, tontura, dor abdominal, tremores, náuseas e vômito.

O mosquito Anopheles. (Foto:Divulgação)

Se a infecção acontecer pelo P. falciparum, a vítima pode apresentar delírios, choque circulatório, urina escura, inchaço, dificuldade para respirar e convulsões.

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Quando não tratada adequadamente, a malária pode resultar em complicações, como comprometimento cerebral, danos nos rins, danos no fígado, coma e até mesmo a morte.

Das mortes causadas por malária, 90% acontecem na África Subsaariana. Na região, a doença se destaca como a principal causa de morte em crianças menores de 5 anos de idade.

No Brasil, os casos de malária são registrados principalmente na região amazônica. Há cerca de 500 mil pessoas infectadas por ano.

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