Polícia Federal prende pelo menos 40 criminosos de quadrilha da região Sul

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Foram apreendidos nesta terça-feira (25) pelo menos quarenta criminosos que faziam parte de uma grande quadrilha com envolvimento em roubos, sequestros e homicídios, em três estados do país e também no Paraguai. Além dos presos, foram capturados também armas, munições, coletes a prova de bala e rádios transmissores.

A Operação Mercúrio, com cerca de 300 policiais federais envolvidos, foi destinada para cumprir 39 mandados de prisão, dos quais 18 são de prisão preventiva e 21 temporária, e 50 mandados de busca e apreensão nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A quadrilha, segundo a Polícia Federal, é constituída de 53 criminosos, número identificado até agora. Eles teriam cometidos roubos a caixas eletrônicos dos bancos Caixa, Itaú, Sicredi e Santander na região sul. Só para a Caixa Econômica Federal foi constatado uma perda de no mínimo 2 milhões de reais. Além disso a quadrilha também atuou no Paraguai, quando assaltou o banco Continental, que saiu com prejuízo de 1 milhão de reais.

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Fora esses roubos, a quadrilha furtava carros em Curitiba e região metropolitana, além de Joinville, os quais passavam por um processo de clonagem e utilizados para transporte do bando. Residências de Curitiba também eram alvos do grupo. Nos últimos dias, a quadrilha não deixava escapar nem mesmo ônibus de turistas que pretendiam visitar a Foz do Iguaçu.

Com tantos crimes, o grupo de criminosos chegou a bater de frente inúmeras vezes com a polícia. Um dos confrontos aconteceu no Paraguai, em maio deste ano, na época do roubo ao banco. Na ação as autoridades paraguaias capturaram parte do bando e apreenderam algumas armas. Dois criminosos morreram na troca de tiros. Outro confronto, o mais recente, foi na tentativa de roubo a um ônibus turístico. Neste, a polícia só havia conseguido a apreensão de um fuzil e uma pistola.

O bando recebeu o índice de alta periculosidade e para cumprir a prisão de todos os envolvidos, o Comando de Operações Táticas (COT) e os Grupos de Pronta Intervenção (GPI’s) estão trabalhando integralmente.

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