Polêmicas na redação do Enem: saiba mais

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O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, declarou na última sexta-feira, 24 de março, que redações que tirarem nota 1000 no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terão que ser submetidas por uma terceira correção, a ser realizada por uma banca de doutores, para atestar de realmente os textos estão dentro dos critérios para receberem nota máxima. A mudança acontece após a divulgação de que textos com erros de ortografia graves, como “trousse” quando o certo seria “trouxe” e “enchegar” quando o correto seria “enxergar”, que receberam a maior pontuação no teste.

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Imagem da prova do Enem com redação com erro (Foto: Divulgação)

“Nós vamos propor e estamos discutindo com a comissão técnica o seguinte: para nota máxima, para garantir o rigor e a excelência, todas irão para a banca. Ou seja, não basta os dois primeiros corretores darem nota 1000. Nós queremos que automaticamente a banca com três doutores avalie a redação se de fato ela merece nota 1000”, disse Mercadante, em coletiva.

Falhas de correção no Enem

Ao falar sobre as falhas na correção do Enem 2013, que deixaram passar deboches uma receita de miojo em meio ao texto e até o hino do Palmeiras, intercalado com o tema proposto pelo teste, o Ministro da Educação minimizou os erros, falando que entre os 4,17 milhões redações, somente seis erros foram identificados.

“O Enem é um exame totalmente transparente. (…) Essa transparência é exatamente por um debate pedagógico”, disse Mercadante, que afirmou também que “essas seis redações ajudam a gente a aprimorar a política”. Foi a primeira vez que o Ministro se manifestou sobre redações bem avaliadas no Enem, mas que na realidade estão aquém do que se espera de um futuro universitário.

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Prova do Enem de 2012 teve muitos erros na correção de redação (Foto: Divulgação)

 Estudantes erraram de propósito

Os alunos que adicionaram entre as redações trechos de temas que nada tinham a ver com o assunto, disseram que tiveram essa atitude para provar o quanto o sistema é falho, e que poderiam ter uma média alta mesmo tendo falhas graves. O Ministério da Educação rebate as críticas, pois diz que as notas estiveram perto do mínimo para se inscrever em vagas em universidades e que a redação do Enem é avaliada por trechos e justamente nas partes erradas os estudantes foram penalizados.

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