Polêmicas do pastor Marco Feliciano: saiba mais

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Os deputados da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da Câmara dos Deputados elegeram no último dia 7 de março o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) como presidente da casa. O líder religioso, que teve 11 votos dos colegas (de um total de 12, sendo que um foi em branco), é criticado ferrenhamente por entidades ligadas aos direitos humanos por acusações feitas em declarações e até nas redes sociais com teor considerado racista e homofóbico.

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Marco Feliciano esteve envolvido em muitas polêmicas (Foto: Divulgação)

Pastor da Igreja Assembleia de Deus há 14 anos, Marco Feliciano é formado em Teologia e em seu primeiro mandato na Câmara, o deputado afirma ter sido mal interpretado em algumas situações, tendo crédito negativamente de ser uma pessoa preconceituosa. Depois de eleito no último dia 7 de março, chegou a dizer que sua mãe é de “matriz negra”, apesar de não ter o “matiz de pele” negro. “Caso eu fosse racista, deveria pedir perdão primeiro a minha mãe, uma senhora de matriz negra.” O pastor disse ainda que vai trabalhar “como um magistrado” no novo cargo.

Eleição tumultuada marca mandato de Marco Feliciano

A eleição ocorreu em reunião com a presença da imprensa, mas sem os movimentos sociais, em que a quantidade de protestos levaram a suspensão da eleição em outra ocasião. As entidades permaneceram do lado de fora do plenário e fizeram “barulho” o tempo todo. A sessão que elegeu Marco Feliciano foi bastante tumultuada.

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Frase postada no Twitter do deputado e posteriormente apagada (Foto: Divulgação)

Polêmicas marcantes que Marco Feliciano esteve envolvido

Antes mesmo de ser indicado pelo PSC para ocupar a colocação de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, a possibilidade de Feliciano como presidente da CDH gerou alguns protestos de ativistas de direitos humanos, porque o deputado tem um discurso que pode ser considerado polêmico.

Em 2011, o pastor usou o Twitter para dizer que os descendentes de africanos seriam amaldiçoados. “A maldição que Noé lança sobre seu neto, Canaã, respinga sobre o continente africano, daí a fome, pestes, doenças, guerras étnicas!”, escreveu na ocasião.

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Em outras circunstâncias, o deputado postou na rede social que “a podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime e à rejeição”. Em 2012, o pastor defendeu em debate no plenário os tratamentos de “cura gay”, como se ser homossexualismo fosse uma doença que devesse ser tratada.

O pastor e deputado Marco Feliciano nega as acusações de racismo e homofobia. Agora que foi eleito para um cargão de um órgão que deve defender as minorias, ele nega ser homofóbico. “Não sou contra os gays, sou contra o ato e o casamento homossexual. Quero o lugar para poder justamente discutir isso. Vai ser debate. Vou ouvir e vou falar”, declarou.

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