Plástica sem bisturi: saiba mais

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A plástica sem bisturi tem despertado o interesse das pessoas, mas é necessário tomar muito cuidado para que o procedimento não resulte em sérias consequências, tanto para a aparência como também para a saúde.

A plástica sem bisturi promete resultados milagrosos, mas pode ser perigosa. (Foto:Divulgação)

Como acontece na técnica convencional, a plástica sem bisturi promete o corpo perfeito. No entanto, ela é ainda mais surpreendente ao garantir um processo não invasivo, ou seja, sem todos os riscos que uma cirurgia pode oferecer. A plástica sem bisturi também conta com a vantagem de ter resultados imediatos.

Como é realizada a plástica sem bisturi?

A plástica sem bisturi, também conhecida como bioplastia, é uma técnica que utiliza injeções de uma substância chamada polimetilmetacrilato (PMMA). O procedimento se revela capaz de corrigir diferentes imperfeições, sobretudo no nariz, na boca, na face e nos glúteos.

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O procedimento é baseado na aplicação de uma substância chamada polimetilmetacrilato (PMMA). (Foto:Divulgação)

A injeção de PMMA funciona como uma espécie de preenchimento na região onde ela foi aplicada. Os seus resultados são permanentes, sem dor, sem cortes e sem cicatrizes. O procedimento também se revela vantajoso porque é mais barato do que a cirurgia plástica convencional.

Embora a plástica sem bisturi tenha criado uma imagem favorável nos últimos tempos, é importante ter cuidado, pois o exagero da substância PMMA no organismo pode levar a consequências desastrosas.

Leia mais: Bioplastia: Estética facial e corporal

Perigos da bioplastia

Quando a bioplastia não é realizada corretamente, ela pode apresentar resultados controversos dentro de dias, meses e até mesmo anos após a sessão de preenchimento. Em muitos casos, a região que recebeu o PMMA sofre lesões violentas, como queimaduras e caroços.

Nos casos mais sérios de infecção por bioplastia, a pessoa precisa retirar pele, gordura e até mesmo o músculo da região afetada, ficando para sempre com danos na aparência.

Quando o organismo não processa a substância, o corpo pode apresentar deformações. (Foto:Divulgação)

As infecções que começam a se manifestar na pele acontecem quando o organismo não consegue absorver o PMMA, que entra como gel e logo endurece. Se ocorrer uma reação inflamatória, os tecidos envolvidos correm o risco de necrosar. A sustância usada como preenchimento também pode migrar para outras regiões do corpo e resultar em deformações irreversíveis.

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Muitas mulheres acabam fazendo a plástica sem bisturi para melhorar a aparência, mas com as complicações que surgem depois, elas procuram a cirurgia reparadora. De acordo com dados de um hospital em Porto Alegre, o número de pacientes que buscam ajuda para corrigir falhas de implantes permanentes cresceu 30% de 2010 para 2011.

As pessoas que optam pela aplicação do PMMA devem tomar cuidado com a escolha do profissional, afinal, somente médicos estão autorizados a administrar a substância.

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