Pessoas que se consideram com boa saúde tende a viver mais

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Imagem: (Foto Divulgação)

Um estudo conduzido pelo Instituto de Medicina Social e Preventiva da Universidade de Zurique, na Suíça, concluiu que o modo pelo qual os indivíduos avaliam a própria saúde está associado à longevidade. E mais, avaliar-se como saudável vai além de estar livre de fatores de risco, reúne bem-estar mental e social. O estudo completo foi divulgado na última semana na revista cientifica PLoS ONE.

Os pesquisadores analisaram 8.251 homens e mulheres que haviam participado de uma análise de saúde entre 1977 e 1979. Foram estudados informações como estado civil, nível de escolaridade, tabagismo, histórico clínico e pressão sanguínea.

Os autores notaram que o risco de mortalidade cresceu de forma progressiva segundo a classificação que cada indivíduo deu à sua saúde. Isto é, aumentava de acordo com a saúde  avaliada ‘muito ruim’, ‘ruim’, ‘razoável’, ‘boa’ e ‘excelente’. Os homens que no começo da análise, haviam avaliado sua saúde como ‘muito ruim’ tiveram um risco de 3,3 vezes maior de falecer antes do que aqueles que haviam considerado sua condição de saúde como ‘excelente’. Entre as mulheres, esse número foi de 1,9 maior.

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Além disso, a avaliação que cada um realizou da própria saúde não foi tão afetada com a presença de fatores como nível de escolaridade, estado civil, histórico clínico tabagismo, e pressão alta, por exemplo. “Nossos resultados indicam que pessoas que classificam seu estado de saúde como excelente têm atributos que ajudam a manter uma saúde boa, como atitude otimista e positiva e maior satisfação com a própria vida”, afirma David Fah, um dos autores da pesquisa.

As conclusões do estudo apoiaram um conceito recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) que rotula boa saúde não como falta de doença, mas sim como um completo bem-estar físico, mental e social. “Bons médicos não devem, portanto, somente olhar para a presença de fatores de risco ou doenças, mas também verificar quais os recursos de saúde seus pacientes têm e em que tipo de ambientes vivem. E melhorá-los se for necessário”, diz Fah.

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