Pessoas insatisfeitas com o trabalho são mais propensas a ter dores nas costas

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Condição eventual pode se tornar constante se ambiente de trabalho for insatisfatório.

Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade da Austrália, pessoas que se conformam em trabalhar em ocupações insatisfatórias são mais propensas a ter dores constantes nas costas. Já aquelas que têm atitude positiva e buscam transformações na carreira ou no local de trabalho sofrem menos com o problema. O estudo será apresentado na próxima sexta-feira no encontro da Sociedade Australiana da Coluna, em Sydney.

“Todo mundo tem dores nas costas ocasionais, mas nós estamos preocupados com essas pessoas quem têm dores não específicas que duram semanas e têm sérias consequências”, diz Markus Melloh, um dos autores do estudo. “É um círculo vicioso que precisa ser quebrado.” Quando a dor aumenta e torna-se constante, o trabalho se torna ainda mais árduo.

Para a pesquisa, foram selecionadas 169 pessoas, as quais haviam tido pela primeira vez um episódio de dor lombar não característica. Durante seis meses, elas foram acompanhadas e analisadas. De acordo com a equipe, o trabalho se focou nesse tipo de dor, já que ela foi mais frequentemente relatada do que dores no pescoço, por exemplo. Entre todos os participantes, 64 foram considerados portadores de dores nas costas constantes.

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Os cientistas notaram que os pacientes que estavam insatisfeitos com o trabalho e relatavam ter sentimentos negativos no ambiente profissional foram os mais predispostos a desenvolver uma condição persistente de dor nas costas.

De acordo com a equipe, a condição do local de trabalho e atitudes positivas mostraram gerar grande impacto em relação ao problema. Segundo os pesquisadores, essas decorrências revelam que as terapias para pacientes com dores na lombar devem abordar ainda aspectos psicológicos e a qualidade da vida da pessoa, como a de seu ambiente profissional, por exemplo.

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