Pessoas casadas vivem mais tempo, diz pesquisa

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Para algumas pessoas o segredo de uma vida mais longa pode estar no equilíbrio de uma dieta saudável combinada a uma rotina de exercícios físicos, além de uma manutenção da saúde com exames médicos preventivos. A resposta não está puramente errada, pois tudo isso contribui para que se viva muitos anos. Porém, existem novos elementos que podem ser apontados como fatores determinantes para viver por muito tempo.

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Quem é casado vive mais, diz pesquisa (Foto: Divulgação)

Casamento quem quer viver mais

O casamento pode ser incluso nesses muitos itens que contribuem para que se tenha muitos anos pela frente. Pelo menos é o que diz um estudo realizado pelo Centro Médico da Universidade Duke, nos Estados Unidos.. De acordo com os cientistas a morte na meia-idade estava relacionada a falta de um relacionamento estável. A pesquisa foi publicada nessa semana na revista científica Annals of Behavioral Medicine.

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Quem se casou e ficou separado por muitos anos também tem risco elevado de morte (Foto: Divulgação)

 Dinâmica do estudo

Os cientistas analisaram informações de 4.802 pessoas que nasceram na década de 1940, dando foco à diferença nos padrões de vida desses indivíduos solteiros e casados. Foram levados em conta no estudo fatores como personalidade, condição socioeconômica e se possuíam ou não comportamento de risco (como ingestão de bebidas alcoólicas em excesso ou drogas). Depois de muito estudar todos esses dados descobriram que a falta de um casamento na vida das pessoas levava a morte prematura.

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De acordo com a pesquisa, quem nunca teve um casamento na vida tinham mais que o dobro de chance de morrer mais cede do que aqueles que mantinham um relacionamento estável durante toda a vida adulta. Os cidadãos que perderam cedo o companheiro ou a parceira, e nunca mais se casaram de novo, também tinham probabilidade menor de chegarem à terceira idade.

“Estar sozinho ou não durante a idade adulta leva a diferentes níveis de apoio emocional e social, que tem mostrado estar bastante relacionado à mortalidade. Relações sociais durante a meia-idade são importantes para nos ajudar a entender a mortalidade prematura”, disseram os autores em nota da Universidade.

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