Uma pesquisa realizada em sete países aponta que as crianças brasileiras são as que entram mais cedo para redes sociais na internet, com idade média de 9 anos. Entretanto, o estudo, nomeado de “Internet Safety for Kids & Families” (Segurança de Internet para Crianças & Famílias ) e feito pela empresa Trend Micro, revelou que nós somos os menos rígidos: a cada dez filhos entrevistados, seis tinham permissão dos pais para a criação dos perfis online, enquanto que no Japão, esse número cai pra um a cada dez.
Pais cujos os filhos usam redes sociais:
Apesar do alto índice de permissão, o estudo mostrou que os pais brasileiros são os mais preocupados. Dos entrevistados, 50% disseram que se preocupam frequentemente com os filhos nas redes e outros 33% responderam que estão preocupados “o tempo todo”, indicando a maior taxa frente aos outros países.
Doze anos é a idade média mundial das crianças que acessam as redes sociais, aspecto esse estranho perante a rede Facebook, na qual é permitido novos usuários com apenas treze anos no mínimo. Enquanto no Brasil, crianças de nove anos já possuem um perfil, na Índia a média é de quatorze anos, indicando que eles começam a entrar nesses tipos de sites apenas na adolescência.
Outro fator importante levantado, é o fato dos pais serem “amigos” dos filhos nas redes sociais. Isso acontece em nove a cada dez pais no Brasil. Essa prática possibilita e facilita a supervisão das ações dos filhos na internet. 38% dos pais brasileiros disseram visitar todos os dias os perfis dos filhos, sendo este, novamente, o índice mais alto comparado aos outros seis países: Austrália com 32%, EUA 31%, Reino Unido 28%, França 24%, Índia 17% e Japão 9%.
Quando a questão é desconfiança nas ferramentas de privacidade, os pais japoneses saem na frente. O Japão se mostra quase que totalmente descrente com as medidas de controle impostas pelos sites na segurança dos filhos, já os brasileiros apontam que cerca de 34% confiam nessas ferramentas.
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