Uma pesquisa realizada pelo Data Popular elencou as marcas preferidas das pessoas que pertencem a classe C. Embora 46% destes consumidores não tenham uma ‘marca do coração’, os nomes de algumas empresas apareceram no levantamento.
Para montar o ranking das marcas do coração da nova classe média, o instituto de pesquisa considerou os dados de 22 mil entrevistas com consumidores de 153 cidades brasileiras. As famílias que contribuíram com o resultado da pesquisa são aquelas que possuem renda média de R$ 2,5 mil ao mês.
Das marcas citadas pela Classe C, a maioria é líder de segmento, como é o caso da Nestlé, que garantiu a primeira posição no ranking com 4,1% da preferência dos entrevistados. Em seguida estão, respectivamente, Samsung (3,9%), Adidas (3,7%) e Nike (3,7%).
Ranking das marcas do coração da classe C
Para montar o ranking geral, o instituto Data Popular separou as marcas nas categorias alimentos, informática, automóveis, eletrônicos, celulares, entre outras. Veja:
Automóvel
Fiat – 21,2%
Volkswagen – 18,8%
Chevrolet – 15,7%
Alimentos
Nestlé – 32,3%
Sadia – 27,2%
Perdigão – 3,9%
Bebidas Alcoólicas
Skol – 27,1%
Brahma – 14,8%
Antarctica – 8,3%
Bebidas não-alcoólicas
Coca-Cola – 48,8%
Del Valle – 6,9%
Antarctica – 6,4%
Calçados
Nike – 9,2%
Adidas – 6,9%
Ramarim – 6,8%
Higiene Pessoal
Dove – 14,5%
Colgate – 11,4%
Johnson & Johnson – 8,2%
Material de limpeza
Veja – 28,1%
Omo – 21,7%
Bombril – 13,1%
Roupas
Hering – 12%
Adidas – 3,2%
Colcci – 3,2%
Cosméticos
Natura – 35,1%
O Boticário – 18,9%
Avon – 18,5%
Informática
HP – 18,1%
Dell – 17%
Samsung – 13,3%
Eletroeletrônicos
Samsung – 20,2%
Brastemp – 17,7%
LG – 12,4%
Bancos
Banco do Brasil – 25,8%
Itaú – 23,9%
Caixa Econômica Federal – 18,8%
Cartões de crédito
Visa – 50,9%
Mastercard – 24,1%
Itaucard – 4,4%
Companhias aéreas
Tam – 50%
Gol – 34,8%
Azul – 6,9%
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Telefonia Móvel
Tim – 29,3%
Vivo – 28,8%
Oi – 19,8%
Varejo de moda
C&A – 15,4%
Renner – 13,2%
Riachuelo – 10,4%
Varejo de eletroeletrônicos
Casas Bahia – 10%
Lojas Americanas/Ponto Frio – 6,9%
Magazine Luiza – 6,8%
Classe C: a nova classe média
Com a classe C adquirindo poder de compra, as empresas estão interessadas em saber o que as pessoas deste grupo querem. A nova classe média está conquistando cada vez mais espaço no mercado de consumo, porém não como uma massa uniforme. O perfil deste consumidor está exigente e crítico com relação aos produtos e serviços que lhe são oferecidos.
A classe C é, na verdade, fruto da estabilidade econômica que reina no Brasil nos últimos anos. As 40 milhões de pessoas que integram este grupo saíram da linha da pobreza e passaram a adquirir bens de consumo duráveis, como eletrodomésticos, notebooks, viagens, celulares, TVs, automóveis e casas. Se antes a classe C estava preocupada apenas com o preço baixo, hoje ela também busca status e qualidade nos produtos.
Em 2011, a Classe C representava 42% de toda a população, sendo ainda responsável por gastar 1 trilhão de reais em apenas um ano. A maioria das pessoas que integram este grupo de consumidores em potencial ascendeu das classes D e E, a partir de 2004.
Mesmo tendo mais dinheiro e consciência para escolher os produtos, a classe C ainda não revela afinidade com as marcas. De acordo com os especialistas, o erro está nas estratégias de marketing adotadas pelas empresas para estimular desejos e criar necessidade de consumo. O mercado publicitário ainda não sabe o que fazer com este pessoal emergente da classe C.
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