Ômega 3 para prevenir Alzheimer

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O ômega 3 é um tipo de gordura obtida exclusivamente através da alimentação, uma vez que o organismo é incapaz de sintetizar essa substância indispensável ao funcionamento adequado do organismo.

O Mal de Alzheimer pode ser prevenido com mudanças alimentares

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Últimas pesquisas

Uma pesquisa recente, publicada em um importante periódico da área de neurologia, a Revista da Associação Americana de Neurologia, constatou que o risco das pessoas que consumiam alimentos ricos em ômega 3, como óleo de canola, linhaça e de nozes, era 54% menor para desenvolver qualquer tipo de degeneração cerebral, se comparado às pessoas que não possuíam esse hábito.

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Outro dado surpreendente foi a constatação de que as pessoas que costumavam consumir peixe, outra importantíssima fonte de ômega 3, ao menos uma vez por semana, apresentaram uma redução de 35% na chance de desenvolver o Mal de Alzheimer.

No total foram analisadas um montante de 8.085 pessoas, todas com mais de 65 anos e moradores de 3 cidades francesas. O estudo seguiu por mais de três anos, comparando os dados obtidos dos pacientes que, inicialmente, não apresentavam nenhum sinal de problema neurológico.

O ômega 3 garante proteção extra para o sistema nervoso central

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Proteção extra

De acordo com os especialistas no assunto, a constatação de menor índice de problemas neurológicos se deve à proteção extra que o ômega 3 confere ao sistema nervoso central, por, basicamente, duas maneiras: A primeira teoria é a de que essa sustância previne lesões nos vasos cerebrais, assim como acontece com o coração. A segunda hipótese é a de que a dieta rica em ômega 3 interferiria na produção da beta amiloide, uma proteína que se acumula no cérebro dos portadores de Alzheimer e que é responsável por destruir as células nervosas.

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Outro benefício comprovado dessa gordura é sua poderosa ação antioxidante, que ajuda no combate de radicais livres e previne danos celulares e teciduais, prevenindo o envelhecimento precoce entre outras doenças mais graves, como o câncer, estando também envolvida na prevenção de danos cerebrais.

 A Dieta do mediterrâneo

Consiste em alguns alimentos que ocupam lugar de destaque no prato de pessoas que vivem às margens do Mar Mediterrâneo, como na Espanha e Grécia, sendo, por isso, chamada de Dieta do Mediterrâneo. É formada principalmente de frutas, verduras, peixes e alguns tipos de óleos, extremamente ricos em antioxidantes e ômega 3. Como exemplos podemos citar o salmão, agrião, macarrão, uvas, maçã, azeite de oliva, brócolis e arroz.

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A Dieta do Mediterrâneo é excelente para o cérebro e coração

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Integrar alguns alimentos ricos nesse tipo de gordura na dieta habitual é extremamente vantajoso, especialmente para a saúde do sistema nervoso central e cardiovascular. Vale a pena lembrar que, além de prevenir a doença, esse tipo de dieta também pode ajudar na estabilização de quadros onde as manifestações clínicas já são perceptíveis.

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