Número de evangélicos salta para 22,2% na última década

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Conforme o Censo 2010, a dimensão de católicos seguiu a tendência de redução.

Os evangélicos foram a  divisão religiosa que mais aumentou no país na última década. De acordo com o levantamento publicado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000, os evangélicos representavam 15,4% da população. No entanto, em 2010, com um acréscimo de quase 16 milhões de seguidores – de 26,2 milhões para 42,3 milhões – atingiu a marca de 22,2%.

Conforme o Censo 2010, a dimensão de católicos seguiu a tendência de redução, embora pareça majoritária. Em comparação, houve o aumento de seguidores evangélicos. O levantamento ainda aponta um acréscimo total de espíritas, dos que se declararam sem religião, ainda que o ritmo inferior ao dá última década e do conjunto pertencente às demais religiões.

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O aumento de 15,4% para 22,2% do números de evangélicos, os pentecostais (Assembleia de Deus, Igreja Universal do Reino de Deus, Nova Vida, entre outras)  foram os que mais aumentaram: saltando de 10,4% em 2000 para 13,3% em 2010.  Também foi notado aumento significativo do segmento da população que somente respondeu ser evangélica, não se declarando como de missão ou de origem pentecostal: de 1% para 4,8%. Já a população que se revelou evangélica de missão (luteranos, metodistas, adventistas, etc), apresentou ligeiro abatimento proporcional, caracterizando estabilidade em sua participação relativa no total da população: de 4,1% para 4,0%.

Ainda de acordo com o levantamento, o público evangélico tem perfil jovem.

Ainda de acordo com o levantamento, o público evangélico tem perfil jovem. Os pentecostais eram mais jovens, com uma idade média de 27 ano e os de missão, 29 anos. A maior parte ainda se identificou como de cores parda com 45,7% e branca com 44,6%.

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A comparação na distribuição por rendimento mensal residencial entre todas as religiões, notou que os evangélicos pentecostais são o grupo com a maior proporção de pessoas concentrados na faixa de até 1 salário mínimo, com 63,7%, seguidos dos sem religião com 59,2%.

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